Besouros
Os besouros são insetos coleópteros.
Estes animais são caracterizados principalmente pelo par de asas anterior endurecido, conhecidas como élitros.
A ordem Coleoptera é a que tem maior número de espécies dentre todos os seres vivos (cerca de 350 mil) sendo portanto o grupo animal mais diverso que existe.
A larva constrói um nicho, transforma-se em ninfa. Só depois de três anos a ninfa do besouro vai-se transformar em inseto adulto.
Mas o besouro adulto vive apenas o tempo necessário para reproduzir se. Alguns insetos não possuem aparelho digestivo quando adultos: vivem só alguns minutos ou horas, quando muito, não havendo sequer tempo de se alimentarem.
Cumprida a função de reprodução, morrem logo em seguida. Embora pareça curioso, sua fase adulta desempenha apenas essa função.
Dentre os seus representantes mais conhecidos estão as joaninhas, os rola-bosta, os gorgulhos, os besouros serra-pau e os vaga-lumes.
Ditisco
O Ditisco vive nos lagos de algas e nas lagoas rasas e paradas.
Ele renova seu suprimento de ar levantando sua traseira um pouco acima da superfície e abrindo ligeiramente suas asas, para puxar o ar para dentro de dois poros de respiração.
Joaninha
A Joaninha é um dos maiores predadores do mundo dos insetos.
Saiba mais sobre as Joaninhas.
Bombardeiros
Besouros Bombardeiros, que “atiram” rajadas, química, quentes e barulhentas.
São a maior contradição da evolução das espécies.
Saiba mais sobre o Besouro Bombardeiro
Sicofanta
Cada sicofanta é capaz de devorar, em média, umas 450 processionárias, durante o verão. A média é de umas cinco lagartas por dia, verdadeira devastação.
Saiba mais sobre o besouro Sicofanta
Iaiá de cintura
Hypocephalus armatus Desmarest, também conhecido como carocha ou Iaiá de Cintura.
Cicindela
A Cicindela é a campeã de velocidade entre os insetos.
Besouros-de-chifre
Megasoma gyas gyas é o nome científico dobesouro de chifre.
Os besouros-de-chifre machos são agressivos e frequentemente brigam pra defender seu território.
Quando adultos, eles aparecem das madeiras úmidas e podres, e seu tamanho varia conforme a quantidade de alimento que comeram enquanto larvas.
Os machos maiores chegam a medir 7,5cm de comprimento e possuem um chifre grande na cabeça e um menor no tórax.
À noite, as fêmeas, desprovidas de chifres e com até 5cm de comprimento, vão aos carvalhos sugar sua seiva.
Os machos brigam pela posse desses locais, usando os chifres para tirar seus rivais dos galhos. Os machos grandes vencem e monopolizam os locais que contêm a seiva e as fêmeas.
Os machos menores não brigam.
Quando conseguem acasalar entrando nesses locais antes de os machos maiores chegarem, não geram crias, pois os machos maiores desalojam seus espermatozóides.
Esse abaixo é um escaravelho
Besouros Bicudos
Os besouros bicudos, da família Curculionidae podem ser encontrados em quase todos os lugares, e existem mais de 3000 espécies desses besouros (incluindo os gorgulhos verdadeiros).
Quase todos são fitófagos (se alimentam de plantas).
Se você mecher com ele, ele encolhe as pernas e fica paradinho (tem um jeito meio gambá de ser…rsrs).
Besouro do Fungo
Cypherotylus Dromedarius
Como é um besouro do qual se sabe ainda muito pouco, coloquei alguns detalhes das fotos mais abaixo, pra que se possa ver os detalhes das antenas e das pernas dianteiras.
Existem besouros do fungo de diversas cores, mas o mais bonito na minha opinião é mesmo o azul.
Serra-Pau
Família Cerambycidae
Macrodontia cervicornis 108 mm
Espécie de grande porte, pode atingir até 170 mm. O Serra-Pau macho possui potentes mandíbulas e sua larva se alimenta do caule de palmeiras. Espécie em risco de extinção .
Os dois besouros serra-pau abaixo, foram fotografados na FIOCRUZ, em Manguinhos, Rio de Janeiro.
A larva melolontóide apresenta 3 pares de pernas, porém pouco desenvolvidas em relação ao corpo, que é grande e volumoso.
Só a cabeça se distingue do resto do corpo, que não se separa em tórax e abdome.
Besouro cascudo
O besouro cascudo, como a maioria dos besouros, tem receptores sensoriais nos músculos que transmitem informações sobre a posição de seu próprio corpo, ajudando-o a controlar seus movimentos.
Escorpião Aquático
Os escorpiões aquáticos não são muito bons nadadores e passam grande parte do tempo escondendo-se entre detritos de folhas em poças e fossas lamacentas.
Para navegar enquanto caça, o escorpião aquático – na verdade um besouro d’água, não um verdadeiro escorpião – tem seis orifícios pequenos cheios de ar no estômago. Cada orifício tem uma membrana fina esticada na sua abertura.
Quando a pressão da água aumenta com a profundidade, o ar é comprimido e a membrana é pressionada para dentro.
Se a cabeça do escorpião estiver mais perto da superfície que a cauda, os orifícios mais próximos da cabeça sofrem menos pressão que os mais próximos da cauda, portanto, as membranas anteriores se movem menos que as posteriores. Isso diz ao escorpião aquático que ele está se dirigindo para a superfície.
O besouro da foto abaixo é conhecido como vira-bosta, pelo hábito que tem de sair rolando bolinhas de esterco de gado.
Élitros
Assim parecem os élitros na hora do vôo.
Eles ficam erguidos, para que as asas (finas) possam se movimentar livremente.
O vôo do besouro não é dos mais eficientes, mas para ele, ainda é melhor do que andar.
Essas fotos foram feitas no Espaço Bio-descoberta, na FIOCRUZ, em Manguinhos, Rio de Janeiro.
Besouro Arlequim
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