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Outros Insetos

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Hoje vamos falar sobre outros insetos.

Percevejos, bichos-folha, patinadores, percevejos, bichos-pau, bichos-espanadores, cigarras, poduras e outros..
Toda semana tem página nova no site, volte e confira.

insetos

A mãe do percevejo rendado vira guarda de trânsito

Cuidar dos filhotes entre os insetos é exceção e não uma regra, embora algumas espécies se revelem pais atenciosos, a grande maioria não passa nem perto dos filhotes.

Algumas fêmeas de percevejos permanecem junto aos ovos para protegê-los.

Porém a mãe mais cuidadosa entre os insetos é a fêmea do percevejo rendado.

Embora seja bem pequeninho, esse percevejo norte-americano é muito feroz na defesa de seus ovos e filhotes.
Seus maiores inimigos são as vespas parasitas, que gostam de botar ovos sobre seus ovos ou larvas.

Quando alguma consegue alcançar seu intento, a mãe do percevejo rendado bate furiosamente as asas e dá violentos chutes para afastar a intrusa.

Mas nem todos os ovos que ela protege são seus. As vezes uma outra fêmea da mesma espécie coloca os ovos junto com os dela, e ela que cuide de todos.

Mas cuidar de filhotes é bem mais difícil que cuidar dos ovos (ovos não andam).
Assim que eles nascem, a mãe os guia pelas folhas.

Para evitar que saiam em pequenos grupos e se percam, a mãe coloca-se na ponta da folha, fechando a única saída. Seu controle de trânsito só termina quando todos os filhotes chegam a salvo numa nova folha.

insetos patinadores

Patinadores

Quando uma mosca cai num lago, o puxão da tensão superficial pode impedir que ela se salve.

Enquanto o inseto se debate em pânico, produz pequenas ondulações na superfície, sinalizando aos famintos patinadores do lago onde podem encontrar sua próxima refeição.

Sustentado por espesso chumaço de pelos nas pernas, o patinador pode mover-se facilmente sobre a superfície da água.

Embora possa detectar a aproximação de predadores através da visão, usa as ondulações produzidas pelo inseto para localizar a comida.

Pensa-se que os receptores no corpo dos patinadores podem perceber o tempo entre uma ondulação e suas pernas juntas.

 

Dessa forma, o caçador pode determinar o paradeiro da vítima.
Os patinadores-do-lago também usam as ondulações para enviar mensagens uns aos outros; a frequência da ondulação determina seu significado.
Sinais transmitidos a uma frequência de cerca de 90 ondas por segundo são mensagens de um macho para outro. Durante a corte, o
macho bate na água a uma frequência de 22 ondulações por segundo para atrair a fêmea.
A capacidade dos insetos para detectar vibrações é tão apurada que eles parecem ser capazes de distinguir sinais individuais de uma ondulação e meia a uma distância de cerca de 60cm.

Abaixo um vídeo enviado pela Catarina, onde dá pra notar a movimentação dos insetos patinadores.

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Percevejos

Os percevejos desprendem um cheiro terrível quando são ameaçados e acredita-se que têm gosto ruim.

Muitas das cinco mil espécies anunciam seu cheiro repugnante e mau gosto com cores brilhantes.

Certificando-se de que serão identificados, os percevejos reduzem o risco de serem acidentalmente devorados por predadores.

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Parecido com o bicho-pau,né? Mas não é – é um Louva-Deus.

insetos assasinos 2

Percevejos Assassinos

O simpático bichinho ao lado é conhecido, junto com outros insetos “parentes” dele, como percevejos assassinos.

É um Harpactorinae Repipta Taurus, da subfamília Harpactorinae, e pode transmitir doenças.

Quando em residências humanas, pode picar as pessoas a noite (como faz o barbeiro).

Mas se for igualzinho este, só não tiver os espinhos…aí é outra espécie bem parecida – Zelus Longipes.

Mas também é da turma dos percevejos assassinos, e também pode picar e transmitir doenças.

Presentes alimentares podem distrair ou seduzir a fêmea

O macho da mosca-dançarina oferece à fêmea um presente de insetos e depois acasala, enquanto ela devora a refeição gratuita.
Quanto maior presente, mais tempo ela levará para comer e mais tempo ele terá para acasalar.
Ao procurar um presente apropriado, o macho pode se tornar o presente para outro inseto, como o macho da aranha de teia de viveiro.

O macho da broca do feijão insemina a fêmea com cerca de 46 mil espermatozóides. Eles são passados para um grande saco da fêmea, chamado bursa copulatrix. Depois de alguns minutos, os espermatozóides passam para um depósito de esperma da fêmea (espermuteca), onde há espaço para apenas 6 mil. Os primeiros a chegar irão fecundar uns 80 ovos, enquanto ela digere os que ficaram na bursa copulatrix—uma refeição gratuita.

insetos alimentares

 

Além de diferente, o minúsculo bichinho espanador até que é bem bonitinho.

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insetos roubando

Roubando um presente

Quando uma mosca “pernalta” macho corteja uma fêmea, ele lhe dá um inseto morto como presente, que ela come enquanto estão acasalando.
Esse presente é essencial para um acasalamento tranquilo. Mas alguns machos adotam a tática de se travestir. Ao assumirem os hábitos e maneiras do sexo oposto, enganam outros machos fazendo-se passar por fêmeas — uma estratégia eficaz para atrair parceiras.
Imitando a posição das asas e os movimentos do abdômen da fêmea, consegue roubar o presente nupcial do outro macho e usá-lo para atrair a fêmea para si próprio. O tempo e a energia que ele economiza por não ter de caçar o inseto, permite-lhe acasalar mais vezes, diminuindo o risco de ser atacado.

insetos podura

Podura

Duplo salto mortal em direção à segurança
Um dos maiores atletas entre os insetos, o podura, apresenta-se regularmente nos jardins britânicos. Mais de 300 espécies vivem somente na Inglaterra.
O podura pode saltar a uma altura de cerca de 20cm, ou seja, 40 vezes o seu comprimento. Ele não tem asas e usa suas habilidades de salto para escapar de predadores.
Esse pulo resulta de um apêndice em forquilha, normalmente preso na parte inferior de seu corpo, como um alfinete de segurança fechado. Quando o “rabo” é solto, bate no chão com tanta força que o podura é catapultado para o ar, rodopiando.
Quando ele se assusta, pula no ar e executa ao menos um salto mortal no caminho. A direção não tem importância, o que importa é escapar. Esse jeito de fugir gasta muita energia, mas tem a vantagem de surpreender o atacante.

Seu tamanho fica entre 0,04 a 0,2 polegada de comprimento.
Não tem asas.
A cor varia, dependendo da espécie.
Além de antenas e três pares de pernas, possuen uma estrutura incomum bifurcada na extremidade de seu abdômen que funciona como uma catapulta.

Quando ocorrem em grande número eles podem entrar nas casas e invadir cozinhas e banheiros. Ocasionalmente, um grande número de poduras (ou colêmbolos) aparecem juntos em superfícies de água, como nas poças de água, lagos e piscinas.

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Processos diferenciados de reprodução

Além do acasalamento entre macho e fêmea, alguns animais colocam ovos sem acasalar e outros duplicam-se (como os pulgões). Há ainda ovos que se dividem em vários.

insetos casulo

Há insetos que mantém, durante todo o seu desenvolvimento, o mesmo aspecto. Morrem exatamente com a mesma forma com que nasceram. São os chamados ametábolos.

não passam pelo processo conhecido como metamorfose. Seu crescimento, no entanto, dá-se de uma maneira ainda mais complexa que nos insetos metábolos. O processo começa com a carapaça esquelética que os envolve, chamada exoesqueleto. É uma armadura tão rígida, que o inseto vê-se obrigado a se desfazer dela para poder crescer. Um bom exemplo de ametábolo é a traça, que pertence à ordem dos Tisanuros, que engloba os insetos mais primitivos que se conhecem. Desprovida de asas, a traça possui um corpo tão inconsistente que se esfacela em nossos dedos se tentamos segurá-la. Nasce e morre assim. Logo que abandona o ovo, a larva da traça entra numa espécie de letargia. Esse estado de imobilidade, no entanto, é apenas aparente: glândulas especiais segregam um líquido, cuja função é dissolver em parte a carapaça esquelética que a envolve, destacando-a do resto do corpo. Ao mesmo tempo, outras células trabalham intensamente na fabricação de um novo esqueleto externo. Após romper o antigo esqueleto, já mais ou menos dissolvido, a traça vai crescendo até que o novo esqueleto externo, a princípio mole e elástico, começa a endurecer novamente. Nova muda, novo crescimento. E assim por diante, até atingir a fase adulta.

Parece mas não é

Cores, sons e luzes faiscantes podem ser usadas por animais para fingir que as coisas não são o que são, a fim de confundir seus predadores ou adversários.
Movimento e mímica às vezes enganam o inimigo
Muitos insetos normais, em geral os pardos e pequenos, contam com a camuflagem para se protegerem. Mas, se um predador faminto desfizer seu disfarce, eles empregam outro truque visual: transformam sua aparência com um bater de asas, mostrando de repente vivos padrões coloridos que assustam por um instante o caçador, permitindo-lhes escapar.
Na floresta tropical do Peru, a fêmea do gafanhoto marrom de árvore (parente dos grilos e gafanhotos) acende e apaga nas asas posteriores uma estonteante gama de sinais brancos, conhecidos como ocelos. São uma garantia contra predadores como pássaros ou camaleões.
Um tipo de broca da Malásia, de pernas longas e rijas, continua confundindo os naturalistas. Parece não haver motivo algum para um inseto de floresta tropical ter essas pernas. O motivo não pode ser o mesmo do besouro africano do deserto de Kalahari, que usa suas pernas para manter o corpo fora da areia quente. Talvez as pernas alongadas da broca da Malásia ajudem-na a imitar os movimentos de certos pernilongos semelhantes a aranhas, de gosto asqueroso, que são evitados por predadores. Ao imitar esses pernilongos, essas brocas aumentam suas chances de sobrevivência.

inseto preto

insetos verdes