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Orangotango

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O orangotango pode atingir uma altura de 1m80cm e uma envergadura de braços de 2m40cm.

Seu nome, em malaio, significa “homem da floresta” e seu nome científico é Pongo Pygmaeus.

Distingue-se, principalmente, pelos seus braços que chegam até os tornozelos.

orangotango

Orangotangos aprendem novas habilidades

Em liberdade, as únicas ocasiões em que orangotangos foram observados usando ferramentas é quando quebram galhos para usar como armas ou usam folhas grandes como guarda-chuvas durante tempestades.

Contudo, em cativeiro, o orangotango é tão habilidoso para solucionar problemas quanto seu primo chimpanzé.

Um orangotango irá, por exemplo, usar um galinho para cutucar sementes pressas no chão da sua jaula. Ele pode também resolver muitos dos quebra-cabeças que os psicólogos apresentaram aos chimpanzés.

Talvez ocorra que orangotangos usem ferramentas com menos frequência que chimpanzés porque o local onde moram no meio da floresta seja mais rico em comida.

A vida lá é muito menos exigente do que nas florestas secas tipicamente preferidas por chimpanzés.

Pode ser também que os chimpanzés tiveram que se tornar mais criativos para sobreviverem.

Entre as populações de chimpanzés, quanto mais exigente for o ambiente, mas ferramentas eles tendem a usar.

orangotango

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CLASSE: Mamíferos

ORDEM: Primatas

FAMÍLIA: Pongídeos

GÉNERO E ESPÉCIE: Pongo pygmaeus

Nas selvas de Bornéu e Sumatra, a espessa vegetação tropical interliga as copas das árvores, numa trama contínua de galhos e cipós, numa área de muitos e muitos quilómetros quadrados.

Ereto sobre os galhos menos inclinados, o orangotango vai andando com seu passo gingado, as pernas arqueadas, os braços estendidos para os lados, como os equilibristas na corda bamba. As mãos ágeis e curvas de vez em quando se firmam em cipós e ramos próximos, para aumentarem o equilíbrio e a velocidade da locomoção.

E lá vai o bicho, sempre bamboleante, até que o galho toque o de uma árvore vizinha, para onde ele passa, sempre andando. Saltar, agarrar-se aos ramos da árvore próxima, oscilar na ponta de um cipó? Para o orangotango, nunca.

Os gibões e outros símios sabem saltar muito bem entre galhos da trama, mas o orangotango só anda pelos galhos, sem saltar. E, enquanto anda, vai colhendo frutinhas e brotos, larvas escondidas na casca das árvores, lesmas e insetos, etc.

“Urang-utan”, em língua malaia, significa “homem do bosque”. Homem? Alguma semelhança existe, mas nem tanta. Chimpanzé e gorila são parentes mais próximos do homem do que o orangotango, um bicho bem mais primitivo e menos inteligente. Homem e orangotango, além disso, parecem não ter muita estima um pelo outro. Os orangotangos geralmente vivem longe de áreas povoadas.

Como a civilização se expande, a população humana aumenta e a dos orangotangos vai diminuindo. Hoje, calcula-se que no total não existam mais que uns 3 mil remanescentes da espécie.

Ao contrário de outros gêneros de símios, os orangotangos não vivem em grandes grupos. Os machos irritam-se com a presença de outro junto a sua família, ao que parece pelo receio de perder a fêmea. Quando muito, podem agrupar-se machos muito jovens, que nunca estiveram acasalados.

Machos adultos nunca aparecem juntos, a não ser brigando.

Aparentemente, os orangotangos acomodam-se ao cativeiro, mas a falta de liberdade os envelhece e os faz morrerem mais cedo.

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 Os orangotangos não tem predadores (exceto o homem)

Os orangotangos são solitários. Um macho adulto costuma controlar um grande território com seu canto vibrante e tem acesso a todas as fêmeas que entrarem em sua área de domínio.

Macacos antropóides costumam ser bem inteligentes e mostram suas habilidades no manuseio de ferramentas simples encontradas na natureza.

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Raramente um orangotango desce ao solo, onde os inimigos são numerosos e fortes demais para ele.

Como seu principal recurso de defesa é a agilidade dos movimentos pela ramagem das árvores, o orangotango passa a maior parte de sua vida dependurado em galhos: é arborícola. Vez por outra, porém, é obrigado a descer, por alguma necessidade (para beber água, por exemplo, quando não encontra cálices-dos-símios nas árvores).

Sobre o solo não anda ereto: apóia-se sobre os nós dos dedos das mãos dianteiras e vai galopando naquele movimento típico de alguns símios grandes. Visto de longe, lembra um homem de muletas que tentasse andar depressa.

À medida que envelhecem, os orangotangos vão desenvolvendo na cara grandes sacos adiposos, que acabam por desfigurar-lhes o aspecto facial que apresentam na juventude. O processo acentua-se inexplicavelmente durante o cativeiro.

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 Nos animais jovens, o crânio assemelha-se ao de uma criança.

Sua bacia é larga, o ventre bojudo e o pescoço curto, apresentando grandes dobras na região anterior, ou papos. Possui uma bolsa gutural elástica.

Os membros são muito desenvolvidos, as mãos e os dedos alongados.

s lábios são proeminentes, o nariz achatado, com um septo que se prolonga além das narinas. Tem orelhas e olhos pequenos, semelhantes, na forma, aos do homem. A dentição é muito robusta, com caninos salientes. A mandíbula projeta-se adiante da maxila, condição que se denomina prognatismo inferior.

O pêlo, esparso no dorso e raro no peito, é longo e abundante nos flancos. Sobre o lábio superior e sobre o mento, .no alto da cabeça e nos antebraços, a pelagem orienta-se para o alto, enquanto que, nas demais regiões do corpo, se dirige para baixo. A face e as palmas das mãos não têm pêlos; a parte superior (proximal) dos dedos é quase nua. A coloração geral é ruiva, enquanto que

as regiões nuas mostram-se azuladas ou cor de ardósia.

Os machos adultos diferenciam-se das fêmeas pelo seu porte maior, pela pelagem mais longa e espessa, a barba mais densa e pelas calosidades características das bochechas que, em forma de meia-lua, vão dos olhos às orelhas.

Os indivíduos jovens não possuem barba, mas sua pelagem é mais densa e mais escura.

Como os gorilas e chimpanzés, constróem ninhos degalhos e folhas para dormir.

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O sangue humano está dividido em grupos que chamamos A, B, AB e 0. Se uma pessoa do grupo A doar seu sangue a outra do grupo B, o sangue desta coagula e ela morre. As pessoas só podem receber sangue de seu próprio grupo.

Os antropóides (gibão, orangotango, gorila e chimpanzé) têm quase os mesmos grupos sanguíneos do homem. Se fizermos uma transfusão de sangue de um chimpanzé do grupo A para uma pessoa do grupo A, a transfusão é bem sucedida. E se fizermos a transfusão entre um chimpanzé do grupo A e um gibão do grupo A, também.

O orangotango tem todos os nossos grupos sanguíneos, menos o 0. Essa é a prova química de nosso parentesco.

O orangotango é um bicho antigo. Seu grupo tem uns 12 milhões de anos. Mas de um ramo ainda mais antigo de sua família, de uns macacos que viviam nas florestas do Período Oligoceno (50 milhões de anos atrás), destacou-se um grupo de antropóides do qual vieram o gorila, o chimpanzé e. . . nossos mais longínquos antepassados.

Apesar da força e agilidade, que lhe permitiriam viver de caça, o orangotango não é carnívoro. Prefere comer insetos, moluscos e frutas. Entre estas, a preferida é o durião, grande como o melão, mas espinhoso como o cardo. Depois de saciar a fome com essa comida, o orangotango costuma aplacar a sede com o conteúdo aquoso de uma planta, chamada “cálice-dos-símios”, justamente por causa disso.

orangotango

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 Os orangotangos, essencialmente arborícolas, mostram-se desajeitados no chão. Em seu elemento, porém, demonstram uma notável agilidade, apesar de seu grande peso e tamanho.

Os orangos são vegetarianos, alimentando-se de tolhas, frutos e raízes.

Poucos predadores se atrevem a enfrentar os orangotangos.

orangotango

 De preferência, escolhe as árvores cujos ramos se entrecruzam. Levanta os braços, agarra um ramo com as duas mãos e, após verificar sua solidez, lança-se para frente, para segurar-se no galho seguinte.

Nunca salta e, mesmo deslocando-se com rapidez, não dá a impressão de estar com pressa.

Esse modo de progressão, praticado igualmente pelo chimpanzé e, sobretudo, pelo gibão, é denominado braquiação ou locomoção suspensa. Exige uma força extraordinária nos braços, proporcionalmente ao peso do animal.

Os ninhos são construídos, em geral, em árvores baixas, de oito, dez ou, no máximo, quinze metros de altura. Seu abrigo fica, assim, menos exposto ao vento. O orangotango não deixa seu ninho senão após o levantar do sol, quando não há mais sinal de orvalho nas folhas.

Excepcionalmente passa duas noites seguidas sobre a mesma árvore.

Come durante todo o dia, e que se alimenta quase que exclusivamente de frutos, às vezes de folhas, brotos ou de pequenos caules macios. Prefere os frutos verdes aos bem maduros, principalmente os que são

ácidos e amargos.

Às vezes vai procurar água no chão, mas muito raramente, uma vez que a água que encontra depositada sobre as folhas o satisfaz. Só se desloca sobre duas patas quando se vê atacado.

orangotango

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Orangotangos apresentam reprodução sexuada e vivípara.

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