Uma das serpentes mais perigosas do mundo.
Posição de ataque – Bote
O corpo forma um anel vivo, a cabeça se levanta oscilante, como um pêndulo de cabeça pra baixo. A concha retesada do pescoço, os movimentos nervosos da língua…
O bote está armado. Sai de perto!
O bote é tão rápido e certeiro que às vezes alcança até um passarinho voando.
Cobra Naja
As cobras najas-rei , ou hamadríades, encontradas na Ásia, são as maiores e mais venenosas do mundo, chegando a 5 metros e meio de comprimento.
A Naja é também chamada cobra-de-óculos, por causa dos dois círculos da nuca.
Classe: Répteis
Ordem: Escamados (Squamata)
Família: Boídeos
Espécie: Naja naja
Cobra é uma palavra portuguesa, mas em vários idiomas cobra designa a naja e seus parentes, não serve para todas as serpentes. A mais perigosa é a cobra-rei, de 5 metros. Apenas 4 gotas de seu veneno podem matar um cavalo.
Quem nunca viu na TV um faquir, encantador de serpentes, tocando sua flautinha… mas nem todos os encantadores de serpente usam najas verdadeiras nas suas apresentações. Algumas serpentes inofensivas são bastante parecidas com Najas.
Alguns conseguem mesmo “encantar” as cobras Najas verdadeiras, e dão até beijinhos nelas.
Veneno da Naja
Se uma naja pica um homem, seu veneno pode matá-lo.
Se alguém injetar direto no sangue coisas que normalmente come sem problemas, terá grandes probabilidades de morrer também.
Mas, se uma pessoa beber o veneno da naja, terá uma forte irritação nas mucosas da boca e dos intestinos, mas não morrerá.
Por isso não se diz “animais venenosos”, mas sim “animais peçonhentos”, capazes de injetar uma substância tóxica na circulação sanguínea.
O veneno da naja, como o das nossas cascavéis, é neurotóxico (isto é, envenena o sistema nervoso) .
O veneno, injetado na circulação sanguínea, passa para o sistema nervoso e começa a destruir suas células. Se a vítima não receber imediatamente soro antinaja, começa a ficar cega, depois paralítica e por fim morre.
Arqui-inimigo
O mangusto, parente do quati brasileiro, é o mais perigoso adversário da naja, sempre que se enfrentam um dos dois acaba morrendo.
O mangusto leva a melhor na maioria das vezes, e a cobra é que acaba morrendo.
O mangusto tem um pouco de imunidade contra o veneno, mas se a picada atingir uma veia ou arteria, ele morre.
Ele não tem medo da cobra, e conta com sua agilidade e velocidade para conseguir atacar a cobra pela nuca (aí ela não consegue morder).

Reprodução da Naja
As cobras, assim como os morcegos, raramente constróem seus ninhos. Mas a fêmea da naja-rei faz ninhos de duas câmaras para pôr seus ovos.
Ela usa a cabeça e o corpo como gancho para juntar uma pilha de gravetos, folhas mortas, grama e terra, faz um buraco no meio e põe de 20 a 40 ovos.
Depois a naja junta mais vegetação para cobri-los e faz um outro buraco no alto, onde fica deitada para proteger sua ninhada.
Se uma pessoa se aproximar, será atacada ferozmente.
Só quando os filhotes nascem e os vão embora é que a fêmea sai do ninho.
Alimentação da cobra Naja
Aves, roedores, mamíferos e outros répteis.
A naja prefere caçar animais pequenos por que eles podem ser engolidos inteiros, mas seu veneno derrubaria sem problemas um búfalo.
Naja Egípcia
Naja Haje
Egyptiam Cobra
Família Elapidae
Compr. max.: 2,70m
Peçonhenta
Veneno neurotóxico/necrosante
soro anti-naja (raro no Brasil)
ovípara
dentição proteróglifa (com presa)
habitos diurnos
vive no cerrado
O gênero Naja é conhecido no mundo todo com o nome vulgar de “cobra”.
São serpentes proteróglifaz (presas de veneno anteriores) e pertencem à mesma família Elapidae das Corais verdadeiras das Américas.
As Najas , quando ameaçadas, para atacar ou se defender, levantam a parte anterior do corpo, abrindo as costelas do “pescoço”.
Esta serpente pertence à mesma espécie que Cleópatra usou para o suicídio.