Os saguis e micos distinguem-se pelo tamanho menor, cauda longa nunca preênsil, a cabeça mais longa que larga, unhas longas com a forma de garras (exceto a do polegar) e pela presença de 32 dentes, sendo oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares. O polegar não se opõe completamente, mas o hálux sim.
Dentre os saguis mais conhecidos, o mico-estrela ocupa lugar de destaque.
Com ampla distribuição geográfica no nordeste brasileiro, foi introduzido na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde se tornou abundante. Chega a 60 cm no total, sendo 30cm de cauda.
Espécie das mais conhecidas, com ampla distribuição geográfica no Nordeste brasileiro, é encontrado desde o Maranhão até o Recôncavo Baiano. No início do século XX foi introduzido na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde se tornou abundante.
O mico-estrela tem 30 cm de comprimento, fora a cauda, que mede de 30 a 35 cm. Sua pelagem exibe uma tonalidade acinzentada, com faixas alternadas aparentes, devido à zonação de cores dos pêlos, que têm a base negra, um largo anel amarelo-ocre. uma banda negra e o ápice branco acinzentado. Este padrão se repete em muitos saguis, variando a ordem e a tonalidade das cores.
A cauda é anelada. A cabeça e espáduas, castanho-escuras. Na fronte destaca-se um losango branco, e as orelhas são circundadas por um tufo de pêlos brancos, característicos da espécie.
O sagui mico-estrela representa bem os Calitricideos, macacos Platirrinos que têm 32 dentes e cauda nunca preênsil.
Esta espécie, do Nordeste brasileiro, foi introduzida na Floresta da Tijuca, no Rio.
Os saguis da foto ao lado foram fotografados na Pedra Bonita, de onde partem os voos de asa delta, no Rio de Janeiro.
Este saguizinho foi fotografado na mata, junto ao forte do Leme, em Copacabana – Rio de janeiro.
Eles aparecem devagarinho, um, depois outro, e logo a família inteira vem comer as frutinhas das árvores e espiar os turistas que visitam o forte.
Dá até pra imaginar eles conversando: – Mamãe,vamos no forte pra ver as pessoas? (como se fossem a um zoológico…rsrs)
O Bosque da Barra é uma delícia de passeio, principalmente pra quem tem crianças.
Vários bichinhos, como o sagui da foto ao lado, tiês sangue (um lindo passarinho vermelho), cutias, capivaras, saracuras e quero-queros costumam aparecer durante a visita ao parque.
O mocinho aí do lado estava tranquilamente comendo sua banana, e fez até pose pra foto.Veja o vídeo dos micos-estrela brincando, filmado no Forte do Leme, em Copacabana.
Os saguis estavam brincando, dando tapinhas uns nos outros e correndo.
Pareciam crianças brincando de pega-pega.
Os saguis cariocas adoram visitas.
As pessoas não precisam alimentá-los pra que eles fiquem por perto, comendo as frutinhas das árvores, e demonstrando que tem tanta curiosidade por nós quanto nós temos por eles.
Não se deve dar comida aos animais selvagens.
Na floresta existe a comida certa pra eles.
Se você der algo muito diferente, eles podem ficar doentes e até morrer.
No Bosque da barra, vários saguis usam uma coleira de contas.
Em outros saguis as orelhas ostentam pincéis brancos ou pretos, cuja disposição permite identificá-los com facilidade. A face é cor de carne.
O mico-estrela é frequentemente encontrado em cativeiro e tem sido utilizado como animal de laboratório.
Em seu habitat, vive em bandos numerosos, tanto no interior da mata como nas capoeiras.
Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constróem ninhos.
Seu período de gestação está em torno de 120 dias, e parem sempre gêmeos, ao contrário dos Cebídeos.
As fotos acima eao lado, foram feitas no Bosque da Barra, que fica pertinho da Cidade da Música, na Barra, Rio de Janeiro.
O Mico-estrela da foto ao lado, convive com os turistas no Pão de Açúcar – Rio de Janeiro. Fica livre, mas parece gostar da atenção dos turistas.
Este passeava tranquilamente entre as árvores do Parque da Cidade – Rio de Janeiro.
A grande quantidade destas árvores, com suas minúsculas frutinhas, atrae os micos-estrela ao Forte do Leme.
No Rio de Janeiro, O mico-estrela costuma frequentar as árvores dos quintais das residências situadas nas encostas florestadas.
Quando assustados, os micos-estrelas emitem uma série de sons, com que alertam o bando. Na mata fazem ouvir, de tempos em tempos, um longo silvo,que se inicia mais grave e termina mais agudo.
O menor representante dos Antropo-morfos é o sagui-leãozinho, Cebuella pygmaea, que mede apenas 16 centímetros de comprimento, além de outro tanto de cauda, e que pesa, no máximo, 70 gramas. Habita a bacia amazônica, a oeste dos rios Tefé e Japurá.
É um animal ágil e ativo, cujo comportamento tem muito em comum com o dos pequenos esquilos. Nutre-se de frutos, sementes, insetos, pequenos vertebrados, e, quando capturado, é amansado com facilidade.
Um pedacinho de banana parece um melão inteiro na mão dele…rs
Este, acostumado aos turistas, veio comer na minha mão, na Pedra Bonita – Rio de Janeiro, de ondem saem as asas-delta e parapentes.
Mais uma visita ao Forte do Leme – Copacabana, pra visitar os amiguinhos micos-estrela.
Alguns olham para as pessoas com certacuriosidade, outros nos ignoram completamente, cuidando mesmo de procurar comida nas plantas.
Casal de micos-estrela
Os saguis são encontrados desde a Zona do Canal, no Panamá, até o Estado do Paraná, no Brasil, mas não ocorrem na Venezuela e em certas áreas da Colômbia e Guianas. Os grandes centros de distribuição das espécies são a floresta amazônica e a floresta atlântica. Poucas espécies existem nos cerrados do Brasil central.
Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo.
Raramente adotam a postura bípede. Apóiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.
Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos das árvores.
Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos.
O sagui-pigmeu, ou mico-pigmeu, é o maior de todos os apalídeos e também o menor dos símios viventes: mede no máximo 16 centímetros de comprimento, mais 20 de cauda.
Na mão de um homem podem caber uma fêmea e seus minúsculos filhotes.
O sagui das duas fotos abaixo, foi fotografado em Juiz de Fora – MG
Tranquilinho, apesar das fotos, ele parecia esperar alguma recompensa…
A esquerda e acima o mico-de-cheiro, que tem este nome devido ao seu habito de passar urina pelo corpo todo.
Na América do Sul, existem mais de 20 espécies de saguis que habitam exclusivamente as florestas da região amazônica. Esses primatas gostam da vegetação por causa da proteção e da quantidade de alimento. Os saguis comem frutas, insetos e pequenos pássaros.
O sagui mineiro da foto acima, tem tufos no lado da cabeça, como o mico-estrela, com a diferença de ser preto.
O mico-leão-dourado tem um porte diminuto. Dificilmente ultrapassa 60 centímetros de comprimento e 700 gramas, mesmo com uma dieta generosa, composta de frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos. São animais de hábitos diurnos. À noite, procuram um lugar abrigado para dormir. Longe do cativeiro, vivem em grupos de até oito indivíduos.
Uma vez juntos, um casal de micos permanece junto por toda a vida. Após gestação de aproximadamente 130 dias, a fêmea dá à luz de um a três filhotes. O recém-nascido fica os primeiros dias agarrado ao ventre materno. Depois, passa a se locomover preso ao pai, que o devolve à mãe na hora da amamentação.
O macho ajuda a fêmea durante o parto, cortando o cordão umbilical, limpando o local do parto e o recém-nascido.
O sagui caça com um tapa rápido, que prende a borboleta de encontro ao tronco da árvore, antes que ela possa voar. Depois, o sagui a segura entre as duas mãos e a devora em duas ou três dentadas, sentado sobre o galho.
O sagui não desce da árvore em linha reta, mas numa espiral que circunda o tronco. Chegando ao chão, corre até uma poça de água e bebe agachado, como os cães e os gatos. Saciada a sede, corre de volta para a árvore e, com alguns movimentos ágeis, sobe aos galhos grossos onde passa a maior parte da vida.
Levar o alimento à boca com as duas mãos, em vez de uma, é mais próprio de esquilos e procionídeos, como o guaxinim, não comum aos símios. Tampouco é próprio dos símios caudados não utilizar a cauda como órgão preênsil. E no entanto o sagui não possui cauda preênsil, apesar de o rabo medir dois terços do comprimento total do bicho.
Há outra diferença ainda: o sagui não se desloca pelo alto das copas das árvores, prefere evitar os ramos muito delgados e flexíveis.
Por tudo isso, os cientistas acham que o sagui é mais parecido com os esquilos do que com os símios — nos hábitos, não no aspecto, é claro.
No resto, o sagui é indiscutivelmente símio, e pertence à mais primitiva das famílias de primatas (macacos aparentados com o homem) .
Comparado com outros símios, o sagui demonstra inteligência bastante inferior e algumas deficiências de comportamento que comprometem a evolução e a subsistência da espécie. Leva uns três anos para aprender a sentar-se, por exemplo.
Também é bastante comum, por exemplo, que a fêmea, em acessos de cólera, devore filhotes.
Quando se acostuma à presença humana, não aparenta desenvolver nenhum relacionamento afetivo do tipo do de outros macacos e dos cães. Apenas, passivamente, deixa-se tocar, sem-se mostrar nem hostil nem amistoso.
Só se conhecem dois tipos de comportamento social razoavelmente desenvolvido entre os apalídeos: os jogos e o asseio. Os bandos fazem uma brincadeira de esconde-esconde e os adultos passam longo tempo catando parasitas e arrancando pêlos supérfluos uns dos outros.
Existem umas cinquenta espécies e subespécies de sagui, agrupadas em quatro gêneros.
As diferenças mais aparentes são as de cor, tamanho e outros aspectos externos.
Os hábitos de alimentação são quase iguais. Por outro lado, os inimigos são os mesmos, inclusive a harpia, que é o pior de todos.
Ao lado, um pouco mais arredio, o sagui-da-serra
A região amazônica abriga cerca de 20 espécies de Calitricideos.
Uma de suas características é possuírem os dedos alongados e terminados em garra, como se pode ver no sagui de cara branca, ao lado.