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Sereias

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Sereias existem? Não?….Tem certeza?

Existe certeza absoluta na ciência?

Ou seria mais adequado falar em certeza temporária?

“Fazer voar máquinas mais pesadas que o ar é impossível” – Lord Kelvin (Sir William Thomson), presidente da Royal Society, Londres – 1895.

“Os raios X são uma fraude” – Lord Kelvin (novamente) – 1900.

“A Teoria dos Germes de Louis Pasteur é uma ficção ridícula” – Pierre Pachet, professor de Fisiologia em Toulouse – 1872.

“A clonagem de mamíferos é biologicamente impossível” – James McGraph e Davor Solter, na revista Science – 1984 (nem faz tanto tempo assim).

Esses e muitos outros importantes e reconhecidos cientistas, tinham certeza absoluta , e em alguns casos naquele momento certos, mas o tempo provou estarem redondamente enganados.
Sem contar a resistência que alguns cientistas têm em rever conceitos. Se há novas evidências, pra quê se prender a teorias que podem e devem ser questionadas?
Por exemplo, sobre Pangeia (a America do Sul e a Africa se encaixam…formariam um único continente, etc….). Wagner e Mary Clark foram ridicularizados por um bom tempo antes dessa teoria ser aceita.

ok, agora dá pra manter a mente aberta por alguns minutos?

Não falo da Sereia de filme, cheia de colares penteando seus longos cabelos com um pente de ouro sentada sobre as pedras, esperando um navio cheio de marinheiros desavisados… não…mas de uma espécie ainda não conhecida, de um mamífero marinho que tenha dado origem a esta lenda.

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A Sereia é um dos seres vivos estudados pela Criptozoologia, como até alguns anos atrás a lula gigante também era “história de pescador”, e agora é uma espécie devidamente catalogada e reconhecida…e mais… além dela já temos também a ainda maior e mais “monstro de filme”, lula colossal. E a lista de animais de passaram da criptozoologia para a zoologia é grande.

A grande maioria das espécies de profundidades maiores são pra nós totalmente desconhecidas, e se existem humanoides na terra, porque não existiriam na água?

Os Sirênios, peixe boi e Manati, receberam este nome por algum motivo, e notem que a cauda deles lembra a cauda dos animais que aparecem nos vídeos e fotos dos avistamentos da última década.

E de onde viriam tantos desenhos e relatos?

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Desde desenhos pré-históricos a relatos de grandes navegadores, pinturas, esculturas, histórias…as sereias estão em nossa cultura, com diferentes nomes…SereiaIara, Uiara, Mãe d’água (e esses são só alguns dos nomes que damos a elas aqui no Brasil), mas elas estão presentes em quase todas as culturas, em quase todos os países. Até mesmo Iemanjá é algumas vezes representada como Sereia.

Nomes dados às Sereias pelo mundo: Mermaids, Siren, Sirena, Syrena, Rusalka, Meermin, Sirenë, Meerjungfrau, SwPerisi, Meirenyu, Havfrue, Morská Panna, Merineitsi, Merenneito, Serea, Môr-forwyn, Gorgóna, Zeemeermin, Sellõ, Ningyo, Duyung, Gabareeymaanyo, Puteri Duyung, Sjöungfru, Deniz kizi, Merrow e muitos outros.

Seria mais estranho se Sereias não existissem do que se elas existissem.

Até o homem primitivo deixou relatos em cavernas de sua convivência (que parece não ter sido das melhores), com sereias.

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Relatos oficiais de antigos avistamento de Sereias

Muita gente afirma ter visto, existem histórias e lendas pra todos os gostos, mas abaixo cito apenas alguns relatos oficiais de navegadores conhecidos e respeitados em sua época, quando ainda não era ridículo falar de sereias, e cartas que hoje estão em museus:

Cristóvão Colombo escreveu em seu diário de bordo que viu sereias perto do Haiti, em 1493.

Richard Whitburne, relatou oficialmente ter visto uma sereia em uma de suas viagens para Nova Escócia em 1610.

A tripulação de Henry Hudson relatou oficialmente ter visto uma sereia em 1608, numa viagem pelos mares Articos.

Richard Whitbourne relatou ter visto viu uma sereia próximo à beira da baía de St. John, na Nova Escócia (EUA), em 1620.

John Smith, navegando nas Índias Ocidentais em 1614, conta em relato que viu uma sereia (Ele também é conhecido por seu romance com Pocahontas, quando do desembarque do colonizadores onde hoje é o estado da Virgínia).

No ano de 1147 uma grande expedição marítima levou um exército cristão do norte da Europa à Terra Santa, no começo da segunda cruzada.

Em uma carta que está na Biblioteca do Colégio de Cristo, na Universidade de Cambridge, escrita pelo cruzado Osbone, consta que a frota saiu do porto de Dartmouth, ao sudoeste da Inglaterra “na sexta-feira anterior à Ascensão de Cristo”, e que foi dispersada por um forte temporal um dia antes que pudessem alcançar o porto de Mala-Rupis.

O relato de Osbone diz terem ouvido “os horríveis alaridos das sereias”, primeiro pareciam gritos de dor e depois pareciam riso e gargalhadas, como se debochassem deles.

Em 1728 o governador das ilhas Moluscas (hoje Indonésia), Minher Van Der Stell, contou que havia visto um animal semelhante a uma Sereia, na costa de Borneo, medindo aproximadamente 1,50 m.

No século XVI um italiano descreveu e desenhou a anatomia do que considerou um ser humano anormal.

Preste atenção nesses desenhos.

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Registros em antigos mapas

Muitos mapas antigos, que mostram desenhos de animais estranhos, marcando   região em que foram encontrados (como peixes voadores por exemplo), também mostram desenhos de sereias e lulas gigantescas.

O Mar Cantábrico, que banha a costa norte da Península Ibérica, já foi famoso por ser povoado por sereias.

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Fósseis – verdadeiros ou não…

Outras evidências

Há muito tempo vêm sendo encontrados espetados em peixes e tubarões, arpóes feito de ossos ou de corais, mas nitidamente fabricados, mesmo que rusticamente. Existem relatos de peixes que foram filmados sendo arpoados em câmeras submersas de companhias petrolíferas. Mas não consegui ver no vídeo o que foi que o arpoou, já que para um ser humano seria um mergulho praticamente impossível, devido à profundidade.

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As Sereias na Mitologia

Seres encantados, metade mulher e metade peixe, que habitam os mares, e que em noites de lua cheia vem à superfície para, sentadas em pedras e penteando seus longos cabelos, cantar e enfeitiçar os marinheiros.

As Mulheres do mar das lendas bretãs são uma espécie de fadas marinhas.

Para a mitologia grega, elas viviam em uma ilha do Ponnant (identificada como Capri), perto da ilha da feiticeira Circe, mas o cadáver de uma delas (Partênope), foi encontrado na cidade que hoje se chama Nápoles (antes se chamava Partênope), em rochedos próximos ao castelo Del Ovo.

Em Capri, a lenda local fala que as Sereias se reuniam na Gruta Azul pra conversar (a maior das 55 grutas da ilha).

Sorrento também recebeu este nome por causa das sereias, sendo conhecida como cidade das sereias.

Vale lembrar que Capri, Napoli, e Sorrento são relativamente próximas.

No folclore brasileiro, Iara é uma sereia de água doce.

Ela é uma linda sereia que vive nos rios, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.
A Iara costuma ficar sobre as pedras do rio, penteando seus longos cabelos negros, ao entardecer.

A Iara enfeita seu cabelo com flores.

Vive em rios de águas claras, que sejam cercados por uma floresta.

Ela canta uma melodia irresistível para atrair os homens que não conseguem resistir e pulam dentro do rio.

Ela os leva para o fundo do rio.

Alguns acreditam que ela leva para o fundo do rio o homem com o qual desejar se casar. E que ele por mágica conseguiria respirar na água.

Outros acreditam que ela deseja apenas afogá-los mesmo.

E ainda há quem acredite que ela levaria os homens para alimentar as ariranhas.
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.

Além das sereias, existe também no folclore brasileiro o Caboclo D’água.

Essa linda ilustração, que eu não consigo identificar o nome do autor (se alguém souber me avisa) demontra bem a lenda em torno do Negro D’água ou Caboclo D’água (conforme a região). Dizem que guardaria tesouros escondidos no fundo do rio.

Em Mariana (aquela cidade onde rompeu uma barragem e encheu tudo de lama tóxica), a crença no Caboclo D’água era tão grande que até uma estátua fizeram pra ele.

Muita gente afirma ter visto, e que teria comido seus animais, e até o sumiço de algumas pessoas foi atribuido ao Caboclo D’água. Bom…. se ele existiu mesmo, não deve existir mais, pois todo o rio foi destruído e coberto por lama tóxica.

As Sereias e a fé

Vou usar o exemplo mais próximo: Quem aqui no Brasil nunca levou flores para Iemanjá na virada do ano? Eu já 🙂

Iemanjá segundo a Wikipedia: Yemanjá, Iemanjá, Janaína, Rainha do Mar, Aiucá,Dona Janaína, Inaê ou Maria princesa do Aioká é um orixá africano cujo nome deriva da expressão ioruba Yéyé omo ejá (“Mãe cujos filhos são peixes”). É identificada no jogo do merindilogun pelos odus ejibe e ossá. É representado no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.

As diversas representações de Iemanjá são sempre muito bonitas, e as vezes é representada como uma sereia, e curiosamente associada a um golfinho.

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Santa Murgen de Inver Ollarba, aparece em almanaques antigos e no santoral irlandês, sendo atribuídos à ela vários milagres.

Viveu no século XVII, e não é uma santa reconhecida pela igreja (como também não são reconhecidos alguns santos muito amados no Brasil – São Sepé, São João Maria e Padre Cícero são exemplos disso).

Dizem que a igreja de Beoc ainda é um lugar de muitos milagres.

Murgem significa nascida no mar.

Abaixo a história de Murgen, encontrada em diversas fontes, com poucas diferenças entre elas:

Seria o ano de 558, e pescadores da Irlanda do Norte pescaram uma sereia na praia de Ollarbha.
Ela se chamava Liban e colocaram Liban num aquário onde viveu por 300 anos.
Sempre desejou a liberdade. Os monges resolveram libertá-la, mas antes a batizaram segundo o rito cristão, dando-lhe o nome de Murgen, que significa “nascida no mar”. Acabou morrendo antes de ser livre.

Arquétipo – Sereias

Quem olha dentro da água vê sua própria imagem, mas atrás dele surgem seres vivos; possivelmente peixes, habitantes inofensivos da profundeza – inofensivos se o indivíduo não fosse mal-assombrado para muita gente.

Trata-se de seres aquáticos de um tipo especial. Às vezes, o pescador apanha uma ninfa em sua rede, um peixe feminino, semi-humano. A sereia é um estágio ainda mais instintivo de um ser mágico feminino, que designamos pelo nome de anima. Também podem ser ondinas, melusianas, ninfas do bosque, graças ou filhas do rei dos Elfos, lâminas e súcubus que atordoam os jovens, sugando-lhes a vida.

Essas figuras seriam projeções de estados emocionais nostálgicos e de fantasias condenáveis, dirá o crítico moralista. Impossível não admitir que esta constatação é de certa forma verdadeira.

Será a sereia apenas um produto de um afrouxamento moral?

Não existiram tais seres em épocas remotas, em que a consciência humana nascente ainda se encontrava por inteiro ligado à natureza?

Seguramente devem ter existido primeiro os espíritos na floresta, no campo, nos cursos de água, muito antes dos questionamentos da consciência moral. Além disso, esses seres eram tão temidos como sedutores, de modo que seus estranhos encantos eróticos não passavam de características parciais.

A consciência era, então, bem mais simples e o domínio sobre ela absurdamente pequeno. Uma quantidade infinita do que agora sentimos como parte integrante de nossa própria natureza psíquica ainda volteia alegremente em torno do homem primitivo em amplas projeções.
O inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado.

Ele consiste de formas preexistentes, arquétipos, que só secundariamente podem tornar-se conscientes, conferindo uma forma definida aos conteúdos da consciência.

Este texto é parte do capítulo “Sobre os Arquétipos do Inconsciente Coletivo” do livro “Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo” de JUNG

Principais registros de avistamentos de Sereias da última década

São muitas as pessoas que afirmam ter visto algo que lembre uma sereia, mas embora a maioria seja de pessoas confiáveis, são raros os relatos oficiais, ou com fotos ou vídeo.

Na última década, com a popularização das câmeras (inclusive em celulares), os registros ficaram bem mais interessantes, e já que não haveria como reunir tudo cito abaixo os que eu gostei mais:

O documentário Mermaids, da TV americana

A TV americana exibiu um documentário, com o título de Mermaid, levantando a teoria de que afinal as sereias realmente existem.

O documentário faz uma reconstituição, um resumo da descoberta do Dr Paul Robertson.

Ele trabalhava na NOA (National Oceanic and Atmospheric Administration), uma agência federal focada nas condições marítimas e meteorológicas.

Estava estudando o efeito devastador que o uso de um sonar teria em mamíferos marinhos, e neste estudo, entre outras coisas gravando sons de animais marinhos.

Em 1997 ele gravou sons de um animal desconhecido no Pacífico, que mais tarde foi estudado por um especialista da Universidade do Cabo que identificou no som uma comunicação com centenas de palavras padrões e uma comunicação entre 12 indivíduos e os golfinhos. Esse som foi chamado de Bloop.

Em 2000, ficou provado que os testes de uma arma sonar seriam a causa de dezenas de animais encalhados no País de Gales, e durante anos a marinha americana negou essa responsabilidade.

Em 2004, um dos maiores casos de mortandade de mamíferos nos EUA, e o Dr. Brian McCormick e sua equipe foram chamado (NOA) para investigar o caso, como se aproximavam tempestades, apenas eles e a marinha estavam na praia.

A marinha já havia chegado antes e recolhido muita coisa.
Eles recolheram alguns órgãos internos para análise em microscópio, e viram sangue saindo dos ouvidos dos mamíferos.

Nessa mesma ocasião, 2 irmãos filmaram com o celular, uma criatura que ainda estava viva na areia.A gravação do sonar em ação e a reação dos mamíferos marinhos é triste e assustadora, mas a gravação também mostra sons de animais marinhos desconhecidos, os mesmos que em 1997 batizaram como bloop, só que desta vez por mais tempo e mais intensos.

Em 2005 foi filmado o vídeo de pescadores que pescaram o que seria um tritão.

Em 2009, uma gravação feita em uma base da marinha em Beaufort, Carolina do Sul, mostra um tanque que contém alguma coisa viva, porém guardada a sete chaves. Um dos marinheiros filmou, e logo o video foi tirado do ar.

Aconteceram outros grandes acidentes do mesmo tipo com mamíferos em diversas partes do mundo, sempre as autoridades sendo as primeiras a chegar, e com corpos sendo recolhidos em alguns desses acidentes.

Em outros flechas e arpões.

As gravações de 2004 foram analizadas agora pelo Dr Rodney Webster, especialista de comunicação animal da Universidade da Flórida, com seu foco principal em cetáceos, que destacou se tratarem de centenas de animais, com uma linguagem tão ou mais sofisticada do que a dos golfinhos.

Ele foi chamado para a Africa do Sul, para ouvir uma gravação de uma nova espécie de golfinho, e concluiram isso porque esta espécie parecia conversar com os golfinhos…e era novamente o Bloop.

Neste ponto já podia ser considerada uma evidência sonora de uma nova espécie de mamífero marinho, mas faltava a evidência física. Logo ele foi chamado, parecia ter encontrado a evidência física de uma nova espécie, dentro do estômago de um grande tubarão branco.

Um rabo como o de um Manati, mas com ossos na cauda, que o Manati não tem.
E por análise de seu quadril, concluiram que seus ancestrais já andaram sobre duas pernas.

Possui mãos de 5 dedos, mais longos que os nossos, e ligados por barbatanas (tá ficando estranho esse “golfinho”..rs).

Um tipo de lança quebrada, estava junto ao corpo.

Com o crânio reconstruído, descobriram que a criatura possuía ecolocalização, e que teria condições físicas de ter emitido sons como o Bloop.

Se futuramente for comprovado que tenhamos ancestrais em comum, isso reforçaria muito a teoria do macaco aquático.

A pergunta que não quer calar… se essa criatura for um parente humano, o quanto humana ela seria?
O vídeo está em inglês, mas há coisas que não há a necessidade do idioma para serem compreendidas.

A filmagem feita na costa da Groelândia

Em março de 2010, o geólogo marinho dinamarquês, Dr. Torsten Schmidt e sua equipe, estava em um submarino na costa de Groenlândia, a 600 metros de profundidade, na cadeia rochosa submarina de Jan Mayen, filmando e mapeando o fundo do oceano para localizar pontos de perfuração de petróleo, para a empresa Islândia Geosurvey, quando avistou e as câmeras filmaram um mamífero marinho humanoide, que aproximou-se do submarino e tocou a janela.

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O vídeo é impressionante, mas uma coisa me incomoda no programa que o apresenta…o Dr Paul Robertson deste vídeo não é a mesma pessoa do Dr Paul Robertson do documentário Sereias. São parecidos, mas são nitidamente pessoas diferentes. Não estou falando do ator que fez a reconstituição, mas do Dr Paul que responde as perguntas no primeiro vídeo.

Um é mais moreno, o outro um pouco mais ruivo, mas a grande diferença é o olhar e o modo de falar.

Não consigo imaginar o motivo pra isso…

Vídeo feito em um aquário aberto

Este aquário é na verdade uma janela para o mar, num local de muita vida.

Logicamente o susto é grande…rsrs