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Galagos

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Dentre os Prossímios, os galagos são, talvez, os mais conhecidos. Algumas espécies assemelham-se, superficialmente, aos társios e aos lêmures anões de Madagáscar, mas diferem em aspectos essenciais. Entre outros, os galagos possuem o nariz sulcado e úmido, enquanto que o dos társios é seco e piloso.

Galagos

 O corpo é bem proporcionado, recoberto por densa pelagem que o faz parecer mais volumoso do que é na realidade.

A cabeça, grande, caracteriza-se pelas enormes orelhas nuas e pelos olhos muito juntos.

Os membros são de tamanho médio. Mãos e pés bem desenvolvidos, com os dedos providos de unhas chatas e de almofadas, com exceção do indicador e do médio, que possuem garras.

Os galagos são exclusivamente africanos. Seis espécies e 28 subespécies são reconhecidas.

Habitam as florestas e as savanas.

Animais gregários, dormem em ninhos comunitários e vivem em bandos.

Sua dieta é insetívora, mas comem também pequenos vertebrados, seiva de acácia e, em cativeiro, frutos.

As espécies maiores podem capturar insetos grandes e pequenos vertebrados.

Sua vista é aguda, a audição apurada, o olfato sensível.

Possuem grande agilidade e movimentam-se por meio de saltos, como os cangurus e os ratos-cangurus. Saltam de um galho para outro e, no chão, pulam em posição ereta, com as pernas juntas.

O pequeno galago do Senegal, conhecido como bush baby que mede apenas 15 cm, com mais 22 de cauda, pode saltar a uma altura de dois metros sem precisar correr para ganhar impulso.

galago 

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Os maiores galagos atingem o tamanho de um coelho.

Seu comportamento confiante e suas atitudes decididas distinguem-nos dos demais Prossímios.

São importantes agentes do equilíbrio natural, ajudando a controlar o número excessivo de insetos.

Quando se reproduzem, as fêmeas parem apenas uma cria de cada vez. A mãe carrega o filhote agarrado, com mãos e pés, contra seu peito e seu ventre. Esta posição é comum entre os mamíferos arborícolas, e permite à mãe mãos e movimentos livres.

Um dos maiores galagos, que tem a cauda grossa e peluda (Galago crassi-caudatus), é conhecido como rato-dos-coqueiros pelos portugueses de Moçambique. Mede cerca de 30 cm, tendo mais 25 de cauda, e sua coloração é cinzento-acastanhada.

Galagos

Os galagos têm hábitos noctívagos e passam a maior parte do dia enrolados num oco de árvore. Protegem a cabeça da luz do sol, que os incomoda muito, e chegam a tapar os ouvidos, para não serem importunados pelos ruídos da mata. Se algum acontecimento perturba seu repouso, contentam-se em lançar um olhar sonolento em torno de si e voltam a recolher-se, como que demonstrando que não apreciam tais interrupções. Mas, ao cair do sol, seu comportamento se transforma. Apenas o crepúsculo desce, emergem de seu profundo torpor, desenrolam a cauda que escondia a cabeça, abrem os olhos, desdobram o pavilhão da orelha (que durante o sono obtura o ouvido), lambem a pelagem, a qual lustram e alisam e, por fim, deixam o esconderijo.

Se, por um lado, apreciam o sangue dos vertebrados, por outro gostam de doce. Quando escorre de uma palmácea o suco chamado, comumente, vinho-de-palmeira, os galagos disputam-no avidamente. Este líquido açucarado fermenta, com rapidez, quando exposto ao ar. Sob o efeito da bebida, o animal perde o senso de equilíbrio e acaba por cair ao solo, onde permanece imóvel e embriagado.

Entre os galagos encontramos um dos menores Primatas.

Tem apenas 14 cm de comprimento, mais 19 de cauda.

Os bush babies, como o da foto ao lado, vivem em florestas africanas.

Galagos

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