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Animais Marinhos

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Animais Marinhos

Animais que vivem principalmente ou exclusivamente no mar.

O mar é tão grande e profundo, que conhecemos apenas uma pequena parte dos seus moradores.

E cada vez descobrimos mais. Como é o caso da lula gigante e da lula colossal, que até a pouco tempo eram consideradas seres mitológicos e histórias de pescadores.

Aconteceu de acharem marcas das suas ventosas enormes em cachalotes que foram pescados. Aí..alguns começaram a falar “- opa, esse bicho existe!” e foram chamados de malucos e contadores de histórias.

E apareceram também pedaços das enormes patas no estômago dos cachalotes. Então alguns começaram a considerar a existência e outros continuavam céticos. Até que um belo dia uma lula gigante apareceu morta numa praia e o “ser mitológico” foi aceito como espécie.

Depois disso já apareceu uma lula colossal morta, e depois foram vistas várias lulas gigantes e filmadas…enfim deixou de ser um mito.

Procuramos vida no espaço, quando ainda não conhecemos nosso próprio planeta.

Nem todos os animais que vivem na água conseguem viver na água salgada, isso acontece porque a água do mar é mais concentrada do que a do rio. Se um peixe de água doce vai para o mar, perde muita água do seu corpo (por osmose), pois a água do mar é mais concentrada que o corpo do peixe de água doce.

Pode até parecer irônico, mas é a realidade, ele morreria desidratado, dentro da água.

O mesmo aconteceria com uma pessoa, se bebesse apenas água salgada (um náufrago por exemplo), morreria desidratado, com um mar de água em volta.

A vida marinha é tão complexa quanto frágil. E é bem provável que extingam-se muitas espécies antes mesmo que tenhamos a chance de conhecê-las. E conhecendo-as, como compreendê-las?

Alguns dos animais mais inteligentes do planeta estão no mar.

Ah…desculpe…você se achava o animal mais inteligente do planeta?

Sinto informar que não é. O cérebro do golfinho (por exemplo) é maior e mais complexo do que o nosso.

Abaixo alguns dos grupos mais conhecidos de animais marinhos, mas como este site está em expansão contínua, ainda serão acrescentados vários grupos, no decorrer dos próximos meses.

Tartarugas Marinhas

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Tartarugas-marinhas são tartaruga que vivem no mar. São sete espécies conhecidas, todas elas ameaçadas de extinção.

As tartarugas-marinhas vivem em todos os oceanos, em zonas de água tropical e subtropical. A água do continente Antartico é muito gelada pra elas.

A maioria das espécies são migratórias e viajam pelos oceanos. Elas se orientam pelo campo magnético terrestre (funciona como um GPS para elas).

A tartaruga-de-couro é a maior, e pode ter até 2 metros de comprimento, 1 metro e meio de largura e 600 kg de peso.

Ultimamente têm sido encontradas tartarugas com plástico no estômago, sinal de que a poluição dos mares está cada vez maior.

É importante que encontremos rapidamente um meio de evoluir sem poluir.

Cavalos Marinhos

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O cavalo-marinho (Hippocampus) é um peixe ósseo, da família Syngnathidae.

Existem 32 espécies diferentes de cavalos-marinhos, de diversas cores e tamanhos, vivendo nos mares, em regiões de clima tropical e temperado, em profundidades entre 8 e 45 metros.

Algumas espécies são especialistas em camuflagem e parecem muito com um plantinha. Isso os proteje dos predadores.

Nesta família, quem fica “grávido” é o macho.

Os cavalos marinhos estão entre os animais mais sensíveis à poluição e à presença do homem.

Até mesmo para estudo da espécie, é necessário um cuidado redrobrado.

São animais frágeis, lindos, complexos, delicados e pouco estudados.

Este é um dos bichinhos do mar que eu gostaria muito de ter a oportunidade de estudar a fundo.

Peixe-borboleta

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O peixe borboleta tem uma boca pequena. Seu focinho é como uma tesoura e sua boca só abre o suficiente para sugar animais minúsculos ou camarões pequenos que vivem entre as fendas dos corais.

Bonito e geralmente colorido, o peixe-borboleta é um peixe bastante visto em aquários. Ele é alto e estreito, tem o corpo achatado lateralmente.

Alguns peixes-borboleta aceitam que camarões maiores o “limpem” de pequenos parasitas que grudam no corpo do peixe. Os camarões fazem isso para se alimentar dos minúsculos parasitas. É uma ajuda mútua.

No Brasil, são facilmente encontrados próximos a corais e naufrágios (que não são poucos na costa brasileira).

Quando acontece alguma coisa com o coral, toda a vida próxima e dependente dele sofre junto. Quando um coral morre a vida próxima ou se muda ou morre junto.

Vários peixinhos coloridos

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Peixinhos de todos os tipos, cores e tamanhos.

A vida marinha é bastante diversificada. Conforme a temperatura da água, conforme as fontes de alimentação, conforme as correntes marinhas…enfim, depende de vários fatores para se saber que tipo de peixe pode existir em determinado local.

Peixes que preferem águas mais quentes, peixes que só vivem próximo aos polos…peixes que preferem o mangues. A vida difere conforme as condições do ambiente.

Uma coisa é certa, quanto mais fontes de alimentação houverem, mais peixes serão encontrados.

Os menores servem de alimento para os maiores, e a cadeia alimentar completa seu ciclo.

Tubarões

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Tubarões são peixes cartilagíneos, pertencentes à classe Chondrichthyes, que possuem esqueleto flexível (ao contrário dos peixes ósseos), e vivem em todos os Oceanos do nosso planeta.

Existem cerca de 400 espécies de tubarão, grandes e pequenos.

O tubarão é uma máquina de caçar, com modos de localização que pra nós só seriam possíveis com sofisticados instrumentos, e contra os quais não temos nenhuma defesa natural.

Um exemplo disso é um sentido que capta sinais eletromagnéticos.

Por isso alguns pescadores dizem que o tubarão sente o medo do pescador. Nós seres humanos, assim como outros animais, enviamos sem querer e sem nem mesmo perceber, sinais eletromagnéticos que “entregam” o medo, então…realmente o tubarão sente seu medo.

É um dos animais mais fascinantes do planeta, e pessoalmente adoro esses poderosos animais marinhos. 

Peixe-leão

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Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão e peixe-escorpião são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae.

Esses espinhos venenosos são mesmo perigosos e podem causar inchaço e muita dor.

Mas, caso seja “espetado” por um desses, não é necessário entrar em pânico.

Basta mergulhar o local em água quente, até a dor passar.

O veneno é termosensível, e se desmancha no calor.

O peixe-leão pode viver até 15 anos, aproximadamente.

Muita gente gosta de ter esse tipo de peixe em aquário, mas o manuseio é complicado e exige muito cuidado. 

Arraia

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As raias, arraias ou peixes batóides são peixes cartilaginosos, como os tubarões. Existem arraias de diversos tamanhos e cores diferentes.

A arraia fica quase o tempo todo parada no fundo, parcialmente coberta por areia.

Isso faz com que seja fácil pisar nela por acidente….e levar uma ferroada.

Não é uma peçonha importante, a menos que a arraia seja de porte grande e seu ferrão atinja diretamente algum órgão importante do corpo.

Num mergulho noturno, é possível “brincar” com elas, usando uma lanterna. No mar, principalmente em profundidades maiores, luz significa comida.

Algumas espécies de arraias dão grandes saltos pra fora da água e até parecem voar. 

Baiacu

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Apesar de engraçadinho, o baiacu possui um dos venenos mais mortais encontrados na natureza.

O veneno, tetraodontoxin, é um alcalóide encontrado também em alguns cogumelos silvestres. Geralmente é fatal.

O baiacu só fica assim inflado, como na foto, quando se sente ameaçado, em perigo.

Normalmente ele é um peixinho meio “quadrado”, não parecendo muito hidrodinâmico.

É um modo de avisar “eu tenho espinhos, e posso usá-los” e também…”não vou caber na sua boca, sai fora!”. Se mesmo assim ele for atacado, seu predador certamente morrerá.

Quase não dá pra ver na foto, mas o baiacu tem um bico bem duro, que usa para alimentar-se e até para picar dedos que se enfiem em seu aquário (cuidado).

Baiacus alimentam-se principalmente de cracas (um parasita que gruda na pele das baleias), caracóis marítimos, caranguejos e vermes tubiformes. 

Baleias

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As baleias assim como todos os mamíferos, possuem sangue quente e respiram pelos pulmões.

São muito adaptadas a vida aquática e quando submersas se comunicam através de estalos e assobios.

O tamanho do cérebro de uma baleia varia conforme a espécie, mas geralmente fica entre 7 e 8 kg.

O cérebro humano tem 1,5 kg.

É comprovado que as baleias apresentam comunicação também sonora entre os membros de sua família, e esta linguagem tem sido estudada…embora muitos dos sons nem sejam possíveis de ser escutados pelo ouvido humano (aí usam aparelhos para ouvir e estudar).

Será que algum dia poderemos nos cominucar com as baleias? E o que elas teriam a nos dizer? 

Meros

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O mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir 2,7 metros.

Onde não são caçados são mansos e se deixam até tocar. Apesar do seu tamanho são dóceis.

Logicamente, onde são caçados não deixam a gente nem chegar perto…você deixaria? rsrs

Existe uma lei que proíbe a pesca do Mero no Brasil, em qualquer época do ano. Isso o proteje um pouco.

Os pescadores em geral não gostam muito dele, pois o mero se alimenta de grandes quantidades de peixe (parece um aspirador gigante….sugando os peixes para o bocão).

O mero faz um barulho (como um estouro) bem alto, que deixa os peixes pequenos atordoados, aí é só aspirar. 

Napoleões

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O peixe-Napoleão é um peixe que nada com toda a calma do mundo próximo a corais, onde ele procura alimento.

É fácil de ser reconhecido pelo formato da cabeça e da boca, bem diferentes da maioria dos outros peixes.

O peixe-napoleão é muito valorizado pelo sabor de sua carne, consumida principalmetnte pelos chineses, e por isso está se tornando raro.

Já foi, em outras épocas, dócil como o mero…agora, logicamente, é arisco e arredio.

É, sem dúvida, um dos mais bonitos animais marinhos. 

Peixe palhaço

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As anêmonas do mar são perigosas para a maioria dos peixes pequenos, porém o peixe palhaço convive muito bem com o veneno da anêmona.

Esse peixinho colorido de laranja e branco, passa os dias escondido…esperando seu almoço passar. E quando sai, é por pouco tempo. Logo volta correndo se proteger entre os tentáculos da anêmona.

Ali os predadores não podem pegá-lo. Morreriam com o veneno da anêmona.

Dá para dizer que a anêmona é um guarda-costas poderoso 🙂

Na falta de fêmeas (por algum motivo inusitado), o peixe palhaço macho pode mudar de sexo para dar continuidade à espécie. Algumas rãs também têm essa capacidade.

O peixe palhaço limpa os resíduos da alimentação da anêmona, e esta é uma parceria boa para as duas espécies.

Moréias

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As moréias pertencem à família dos ápodos por que não têm as nadadeiras ventrais, nem as peitorais.

As Moreias lembram um pouco as cobras, só que são mais achatadas.

Elas nadam ondulando o corpo, e também rastejam para esconder-se na areia.

Geralmente vivem em tocas próximas aos recifes de corais, e alimentam-se de qualquer animal que passe perto da toca.

O bote da moréia é muito rápido, o peixe passa tranquilamente perto da toca, e a moreia está escondida lá dentro…de repente ela vem muito rápido pra frente e abocanha o peixe, e leva pra acabar de comer dentro da toca.

No Brasil, são conhecidas umas 30 espécies diferentes de moréias, grandes e pequenas e de diversas cores.

Lesmas

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Este é o grupo mais diversificado dos moluscos, pois as lesmas podem viver tanto no mar, como em rios de água doce ou em ambiente terrestre e úmido.

As lesmas marinhas são quase sempre coloridas e chamativas.

Uma boa parte dos gastrópodes marinhos não usam uma concha como abrigo, alguns usam.

Existem também gastrópodes de água doce e terrestres.

Os gastrópodes terrestres não vivem em local muito seco, mesmo na terra necessitam de uma boa quantidade de água.

As lesmas marinhas têm branquias para respirar, assim como alguns peixes.

Embora as lesmas em geral sejam consideradas meio “nojentas”, as lesmas marinhas são muito bonitas. Veja as fotos e confira. 

Polvos

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Os polvos são moluscos marinhos da classe Cephalopoda e da ordem Octopoda, que significa “oito pés”.

Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole mas não tem esqueleto interno (como as lulas possuem) nem externo (como o nautilus).

Possuem oito braços com fortes ventosas, e os braços ficam em volta da boca.

Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta preta.

A “moleza” do seu corpo também facilita para que ele possa se esconder em lugares improváveis, e alguns (como o polvo mímico) podem mudar de cor para parecer com o ambiente ou com outros animais (tipo um camaleão do mar).

Essas habilidades ajudam o polvo a se esconder de algum predador.

Onde existe forte correnteza, agarram-se às pedras, e até às pessoas na falta de algo mais firme. 

Lagostas

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As lagostas vivem em todo litoral brasileiro.

Durante o dia a lagosta fica quase sempre escondida, e a noite sai para procurar comida.

Algumas espécies de lagostas fazem filas enormes…o que até facilita para os predadores, é só escolher uma da fila para o almoço.

A lagosta é um tipo de urubu do mar, pois se alimenta principalmente de animais mortos. Assim ela contribui para a limpeza das águas do mar.

Muita gente caça lagosta por que a carne é muito gostosa, e pode ser vendida a um bom preço, e por isso tem uma lei que regula a época certa em que ela pode ou não ser pescada – o defeso da lagosta. Isso proteje a reprodução e a manutenção da espécie.

Assim a primeira vista, uma lagosta parece um camarão bem grande.

A maioria das lagostas são meio laranjadas, mas existem outras cores.

O gosto também lembra o do camarão, só que mais forte. 

Golfinhos

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Os golfinhos podem ser encontrados em águas tropicais e temperadas de todos os oceanos, inclusive em mares interiores, como o Mediterrâneo, o Mar Vermelho e o Mar Negro.

São considerados um dos animais mais inteligentes da Terra. Um dos jeitos de medir isso é examinar a quantidade de dobrinhas no córtex (a camada externa do cérebro). As dobras no córtex estão ligadas à capacidade de armazenamento de dados do cérebro.

Segundo R. Douglas Fields (neurocientista americano), se a gente esticasse todo o córtex de uma pessoa, ficaria mais ou menos do tamanho de um guardanapo. Mas se fosse feita a mesma coisa com um cérebro de um golfinho, o córtex esticado ficaria do tamanho de uma folha de jornal aberta. A linguagem do golfinho está sendo estudada.

Se queremos algum dia nos comunicar com alguma forma de vida extra-terrestre, temos que no mínimo, ter a capacidade de comunicação com animais com os quais convivemos desde sempre…. 

Corais e anêmonas

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Embora os corais pareçam pedras e as anêmonas pareçam plantas, ambos são animais marinhos pertecentes à mesma familia.

Corais são Antozoários, parentes das actínias e madréporas também.

Frequentemente se diz que os corais formam “recifes”, barreiras calcárias como as encontradas no litoral do Nordeste. Mas são as madréporas que formam a maior parte dos recifes.

As madrepérolas são semelhantes aos corais (a diferença é o número de tentáculos),e formam com eles os atóis, barreiras circulares, muito frequentes no Oceano Pacífico. Crescem sobre ilhas submersas.

Os recifes, e atóis são muito importantes para a manutenção da vida marinha.

Costuma-se dizer “onde tem coral tem vida”, pois a vida se prolifera em torno dos corais, e todas as partes da cadeia alimentar está presente nessas áreas.

Alguns países afundam propositadamente navios velhos para que se formem corais, e consequentemente tenha fartura em vida e alimentos para animais maiores, como o tubarão por exemplo. Na minha opinião isso seria uma solução bem interessante para locais onde os ataques de tubarão a humanos sejam frequentes. 

Águas Vivas

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A água-viva faz parte da classe dos Cifozoários (da palavra grega “xícara ou taça”, por causa formato).

A água viva é um animal que tem a boca no meio do corpo, e envolvida por tentáculos.

Seu corpo tem simetria radial, os membros se estendem de um ponto central como os raios de uma roda. Se você cortar uma água-viva pela metade em qualquer ponto, sempre terá partes iguais.

A água-viva não possui ossos, cérebro nem coração.

Para ver a luz, detectar odores e se orientar, a água-viva tem nervos sensoriais na base de seus tentáculos. Em outras palavras, ela vê, sente e cheira com os tentáculos.

A queimadura da água-viva geralmente não causa maior dano do que um ardor local, mas algumas espécies possuem um cmponente químico nos tentáculos que pode ser até fatal. 

Seres luminosos

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Animais que têm a capacidade de produzir luz própria são comuns em grandes profundidades, onde a luz não consegue chegar.

De vaga-lumes a bactérias, uma grande variedade de espécies desenvolveu a capacidade de produzir luz própria a partir de processos químicos.

Os motivos para esse comportamento vão desde a defesa contra predadores até a necessidade de atrair pares para acasalamento.

Acontece que também atraem predadores, e em grandes profundidades luminosidade pode significar “almoço!”.

A maioria dos animais que vivem nessas profundidades são totalmente desconhecidos pra nós, e as descobertas são cada vez mais surpreendentes.

Os animais luminosos são lindos e me lembram algo meio mágico, embora eu entenda que não passa de química, não dá pra não se encantar com a beleza dos seres que possuem luminosidade própria. 

Estrelas do mar

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Um poeta diria que a estrela do mar nasceu do amor entre um grão de areia e uma estrela do céu. Essa versão poética é tão bonita quanto falsa.

Na verdade trata-se de um equinodermo (como os ouriços do mar).

Possui um interessante sistema aquífero, onde a água salgada circula pelo seu corpo, auxiliando a movimentação, fixação e até alimentação.

Ela não tem circulação sanguínea, tem circulação de água do mar.

Comum à todos os equinodermos é a disposição raiada ou simétrica do corpo, o que as vezes se verifica também nos órgãos internos.

A alimentação e a excreção são feitas pelo orifício que fica bem no meio da estrela. Ela segura o alimento com os braços, curvando-se para se alimentar.

A maioria das estrelas do mar têm 5 braços, embora algumas possam ter até 500. Existem muitos tamanhos, tipos e cores diferentes de estrela do mar, uma mais bonita do que a outra. 

Lula

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As lulas movem-se usando de propulsão, expleindo grandes quantidades de água armazenadas na cavidade do manto, através de um sifão de grande mobilidade e capacidade de direcionamento dos jatos. Por isso e por ter o corpo hidrodinâmico, conseguem nadar muito bem e com velocidade.

A lula tem uma cabeça bem diferente, como da pra ver na foto, simetria bilateral (é igual dos dois lados) e tentáculos com ventosas.

A lula tem oito braços, para a captura de alimento, e dois tentáculos, com função na reprodução.

É da classe dos cefalópodes (que tem os pés na cabeça), é parente do polvo.

As lulas apresentam esqueleto interno, e por isso não são tão flexíveis quanto os polvos.

Existem lulas de diversas espécies e tamanhos. Existem lulas que praticamente voam, saltando da água com a força de seus jatos. Existem lulas gigantes, e lulas colossais…verdadeiros monstros marinhos 🙂

Beluga

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Chamada de baleia por causa do seu tamanho, a beluga na verdade é um cetáceo parente do narval.

Tem dentes, e alimenta-se principalmente de peixes e lulas.

Geralmente tem entre 2 e 4 metros de comprimento e é um mamífero que respira ar, assim como baleias e golfinhos.

São brancas porque vivem em águas geladas, e a cor branca serve de camuflagem.

São animais inteligentes, possuem cérebro que, além de grande, é estruturalmente complexo.

Há diversos relatos de mergulhadores que foram auxiliados por belugas, e até uma foto que registrou um desses momentos. 

Manati

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Um parente marinho do peixe-boi.

O manati é uma animal mamífero.

As tetas do Manati ficam logo atrás das nadadeiras dianteiras.

Os filhotes mamam debaixo d’água.

Às vezes a mãe tem que segurar o filhote com a nadadeira para evitar que a correnteza o carregue.

Pode-se dizer que é um peixe-boi do mar, tão raro e em risco de extinção quanto seu parente de água doce.

Em breve, mais conteúdo sobre este interessante e quase desconhecido mamífero marinho. 

Lontras marinhas

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Mamíferos, carnívoros, da família dos mustelídeos, as lontras são muito bonitinhas mas, como todo animal selvagem, melhor manter uma distância segura..

Na foto a lontra segura uma estrela do mar entre as patinhas, e nada de costas enquanto come.

A lontra tem hábitos noturnos, dorme durante boa parte do dia e de noite sai para buscar alimento.

Embora prefira a água, pode movimentar-se em terra sem nenhum problema.

O ninho da lontra marinha é feita de algas que boiam.

O filhote nasce no ninho e permanece nele enquanto a fêmea procura comida. 

Cachalote

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Também conhecido como Baleia Cabeçuda, vive em bandos de cerca de 10 a 40 fêmeas e seus filhotes. 

Demonstram grande inteligência e lutam para defender os membros do grupo. 

A cabeça de um cachalote pode atingir um terço do tamanho total do corpo. 

Foram muito caçados no século passado, o que diminuiu consideravelmente sua população. 

Peixe Remo

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Conhecido por anunciar catástrofes como um tsunami por exemplo, e confundido durante um tempo com uma serpente marinha, o motivo é que ele realmente parece uma serpente.

O peixe remo é um animal que vive em águas profundas, e por isso é mais sensível aos movimentos das falhas ativas, e costuma aparecer na praia antes de grandes maremotos.

Obrigada pela colaboração Guellity

Os gigantes do mar

Os dez maiores animais que vivem no mar:

  1. BALEIA-AZUL – 30 metros

150 toneladas e 30 metros de comprimento.

Espécie ameaçada de extinção

  1. ÁGUA-VIVA JUBA-DE-LEÃO – 30 metros

Tem 2 metros de diâmetro e seus tentáculos atingem 30 metros (mais ou menos 10 andares).

  1. TUBARÃO-BALEIA – 18 metros

Três vezes maior que o tubarão-branco. Se alimenta de plâncton e pequenos peixes.

  1. LULA COLOSSAL – 13 metros

Muito difícil de ser vista, vive regiões abissais.

  1. ORCA – 8 metros

É a maior de todas as espécies de golfinho (não é uma baleia de verdade).

  1. CROCODILO-POROSO – 7 metros

Vive entre a água doce e a salgada, em pântanos e mangues. É o maior réptil encontrado em água salgada

  1. ELEFANTE-MARINHO – 6,5 metros

Maior de todos os mamíferos aquáticos pinípedes, um macho pode pesar 3,5 toneladas.

  1. SERPENTE MARINHA – 2,5 metros

O veneno (peçonha) da serpente marinha é mais forte do que o de cobras terrestres.

  1. TARTARUGA-DE-COURO – 2,1 metros

Maior das tartarugas-marinhas, ela pode pesar mais de 500 quilos. e acredita-se que tenha surgido no planeta há mais de 1 milhão de anos.

A tartaruga de couro pode mergulhar a 1 200 metros de profundidade.

  1. ESTRELA-DO-MAR – 1 metro

Já foram encontradas estrelas com 1 metro de diâmetro.