Ave-do-Paraíso
Não é a toa que a Ave do Paraíso tem este nome, sua plumagem linda deslumbra quem assiste ao cortejo.
Bandos de machos reúnem-se nas árvores (florestas da Nova Guiné), cada qual defendendo seu próprio poleiro.
Quando chegam as fêmeas, marrons, os machos iniciam um demonstração de cantos e danças, saltitando, batendo as asas, e sacudindo as penas da cauda.
Depois eles ficam parados para a inspeção das fêmeas.
Se ela não gostar de nenhum deles, continua procurando, em outras áreas. Se ela gostar, sobe no poleiro com ele.
O escolhido então começa a fazer uma dança de pré-acasalamento, jogando suas penas sobre a cabeça da fêmea, e ela começa a arrancá-las (mas não todas).
Depois de terem acasalado, a fêmea põe os ovos e cria os filhotes sozinha.
No desenho ao lado um Raggiana (ou Ave do Paraíso Conde Raggi).
Com seus exuberantes trajes emplumados e danças refinadamente coreografadas, as aves-do-paraíso transformam a floresta tropical úmida no palco de um espetáculo de tirar o fôlego.