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Macacos de Gibraltar

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Macaca sylvanus é o único cercopiteco sem cauda. Estamos falado dos macacos de gibraltar.

Seu comprimento total é de 75 cm, e a coloração da pelagem, olivácea, tem reflexos avermelhados.

Habita o norte da África (Argélia e Marrocos) além do rochedo de Gibraltar, na Europa, sendo hoje o único macaco europeu.

O macaco da Barbaria ou de Gibraltar tem características muito especiais. Seus pêlos, anegrados na raiz, têm o ápice cor de fogo.

A região ventral é esparsamente coberta, e uma barba espessa emoldura-lhe a face.

Denominado Pithecus pelos gregos, na antiguidade, foi o primeiro macaco a ser levado para a Europa pelo homem.

Macacos gilbratar

Macacos gilbratar

  De índole mansa e sociável, torna-se excelente companheiro de brincadeiras para as crianças e aprende com facilidade os truques que lhe são ensinados.

Os indivíduos formam bandos numerosos, liderados sempre por um macho tão velho quanto experiente. São dotados de rara vivacidade, a que se aliam força e esperteza. Se a ocasião o exige, não hesitam em se defender utilizando para isso os dentes afiados.

Seus diferentes estados emocionais manifestam-se, entre outros, por três atitudes: se têm medo, emitem um grito breve e agudo; a alegria, o desgosto e a cólera são anunciados por uma série de mímicas que acompanham o ranger dos dentes; quando perturbados, enrugam a fronte, de alto a baixo, e esticam os lábios, apertando-os até reduzir a boca a uma pequena abertura circular.

Em liberdade, habitam as regiões montanhosas mais pedregosas, porém movimentam-se sobre as árvores com desembaraço.

Como os cinocéfalos, nutrem-se de insetos e vermes, que procuram utilizando o método de revirar grandes pedras fazendo-as rolar encosta abaixo, o que não deixa de ser perigoso. Escorpiões constituem seu petisco predileto. Antes de engoli-los, arrancam seu aguilhão com a bolsa de peçonha.

Devoram insetos pequenos ou grandes, enquanto que os vermes são atentamente investigados e só depois comidos, com uma careta significativa (eu também faria caretas se tivesse que comer vermes…rsrs)

Instalaram-se no rochedo em tempos imemoriais, e não é fácil precisar a data de sua vinda da África.

macacos gibratar

 Uma lenda árabe diz que estão sempre em contato com o continente africano por uma passagem submarina (será?).

É difícil observá-los, porque mudam de pouso quando o vento muda de direção.

Extremamente sensíveis, temem as variações atmosféricas, muito marcadas, quando o vento sopra de leste para oeste, o que os força a abrigar-se atrás das rochas. De hábitos rupícolas (habitando terrenos rochosos), vivem de preferência nas escarpas mais inacessíveis, perfuradas de grutas e lapas.

Visivelmente bem nutridos, não encontram problemas de alimentação. Contentam-se com frutos e com as numerosas plantas que crescem por entre as pedras, revelando uma preferência particular pelas raízes de palmeira-anã, muito abundante nesse lugar.

Mais: Macaco-japonês, macaco-verde, mico, gorila, orangotango, suricata, salamandra