Rãs
As rãs ao contrário dos sapos e das pererecas passam a maior parte de sua vida adulta na água, diz-se portanto que tem hábito aquático.
Classificação
Os anfíbios anuros (Ordem Salientia) pertencentes à família dos leptodactilídeos (Leptodactylidae) são conhecidos como RÃS.
Características das rãs
São capazes de mover-se adequadamente fora da água mas são muito mais rápidas nadando nos charcos, brejos e lagoas onde vivem.
São facilmente reconhecídas por causa das membranas entre os dedos que tem a função de auxiliar sua natação.
Alimentação
Em geral, alimentam se de caramujos, lesmas e insetos.
Defesa
As rãs comuns não possuem muitos meios de defesa e são presas fáceis de peixes carnívoros, aves pernaltas e cobras.
As rãs também são muito cobiçadas pelos seres humanos por causa de sua carne, que é muito saborosa.
Reprodução
A reprodução começa no fim do inverno, logo após a ibernação.
A fêmea põe de 2.000 a 3.000 ovos.
A pele
Os anfíbios adultos precisam viver perto da umidade pois sua pele é fina e pouco queratinizada, sujeita à perda de água. Uma fina epiderme, dotada de inúmeras glândulas mucosas, torna a pele úmida e lubrificada, constituindo-se de um importante órgão respiratório.
Acenos quando os sinais sonoros não funcionam
As exibições para reivindicar a posse de um território tem suas limitações.
O intruso tem de estar no alcance da visão, do contrário os sinais serão desperdiçados.
Só se pode delimitar um único local em cada exibição.
Mas a sinalização visual tem suas vantagens, principalmente quando outros meios de comunicação são impossíveis.
Estudos recentes descobriram oito espécies de rãs que se exibem acenando com um pé, como uma bandeira.
Sete dessas espécies vivem em rios perto de florestas tropicais, onde o ruído constante da água corrente abafa todos os outros sons que são a linguagem normal das rãs.
Quando os biólogos viram pela primeira vez as exibições da rã com o pé, julgaram que se referiam a galanteios dos machos para atrair as fêmeas.
Porém, estudos mais minuciosos de duas espécies australianas revelaram que as rãs macho anunciavam aos outros machos, sem sombra de dúvida, a posse de um determinado território.