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Peixinhos

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Diversas espécies de peixinhos coloridos, características e curiosidades. Veja mais peixinhos

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Porque os peixes morrem fora d’água

A troca gasosa só acontece através de superfícies úmidas e protegidas contra a ráoida evaporação que se produz na atmosfera.

Por esse motivo é que o peixe fora da água morre asfixiado, ainda que aí exista maior quantidade de oxigênio, pois o ar seca as paredes das brânquias (guelras) que ficam sem condições de funcionar.

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Visão

Peixes que vivem em águas claras dependem da vista para encontrar alimentos e detectar predadores, por isso, têm olhos bem desenvolvidos. Eles têm boa visão para as cores, são muito sensíveis ao movimento, mas não são bons para distinguir formas.

O olho do peixe típico é circular com uma pupila redonda ou em forma de pêra. O Remora (ao lado) tem pupilas bem incomuns, em forma de meia lua, parecida com as pupilas de alguns sapos.

Os olhos da maioria dos peixes parecem imóveis, fixando os lados no espaço, mas estão na verdade, quase sempre em movimento, cada olho girando independentemente do outro. Isto é mais difícil de observar em peixes aerodinâmicos, cujos olhos estão alinhados com a cabeça, mas é óbvio no cavalo-marinho, cujos olhos em forma de torre, estão observando ao redor.

Scats é um peixe proveniente das áreas costeiras e recifes do Indo-Pacífico.

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Porque os peixes bocejam?

Os animais de sangue quente bocejam quando acordam ou estão cansados. O bocejo faz entrar no organismo um volume extra de oxigênio e a distensão do bocejo obriga o sangue a correr mais depressa.
Quando um peixe como o Donzela Azul-elétrico (à esquerda) boceja, ele também se estica, estendendo as nadadeiras e coberturas das guelras.

A finalidade do bocejo de um peixe é prepará-lo para a ação do dia, e é justamente quando eles geralmente mais bocejam; quando estão parados ou apenas se movendo lentamente, há então necessidade para agir mais rapidamente, como no caso de surgir um inimigo.

O donzela-azul forma, ocasionalmente, pequenos grupos que nadam sobre fundos de cascalho em lagunas e na periferia dos recifes de coral.
Depositam os ovos no fundo. Depois, o macho encarrega-se de protegê-los até à eclosão.

Os peixes Donzela são resistentes, ideais para iniciantes em aquários marinhos.
Comem quase de tudo e são pequenos, mesmo quando atingem a idade adulta.
É briguento e territorialista, alguns são tão agressivos que se torna difícil mantê-los com outros peixes.

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Na foto ao lado, o peixe mandarim.

Uma verdade que vale até debaixo d’água:

Sem oxigênio não ha vida.

Quase todos os seres, para se manterem vivos tem que extrair do meio em que vivem o oxigênio, inclusive os peixes.

Quando o oxigênio penetra no organismo, provoca certas reações químicas que mantem vivas as células, mas dessas reações despreende-se outro gás, o gás carbônico, que não vai ficar retido.

Respirar é isso, absorver oxigênio e expulsar gás carbônico.

Para realizar essas funções os peixes dispõem de órgãos especiais chamados brãnquias.

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Brânquias

São lâminas altamente irrigadas de sangue situadas em cada lado da cabeça.

Suas paredes, extremamente delgadas permitem a troca de gases entre o sangue (que elimina o gás carbônico) e o oxigênio contido na água.

Através das artérias o sangue leva o oxigênio até todas as células do corpo.

O oxigênio existente na água vem em parte da atmosfera, com a qual estão sempre em contato as superfícies líquidas da terra. O oxigênio é fornecido também por plantas aquáticas e existe na água em quantidade bem menor do que na atmosfera.

As brânquias (ou guelras) são em geral 4 pares, duas de cada lado da cabeça.

São protegidas por uma membrana (o opérculo) que se abre e se fecha regularmente.

Estão ligadas às paredes laterais da faringe.

Uma corrente contínua entra pela boca e banha as guelras por frações de segundos, enquanto o opérculo se mantém preso ao tronco, fechando a passagem para o exterior.

Em seguida a boca se fecha e o opérculo se abre, permitindo a saída de água para o meio exterior.

As trocas de oxigênio por gás carbônico acontecem durante a permanência da água nas brânquias.

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Arqueiro

Os Peixes-arqueiros são predadores de boca grande. Eles retiram o alimento do fundo da água ou da superfície, da maneira normal, mas têm também um método exclusivo de abater insetos.
Ele também é chamado de Cuspideiro, pois tem o costume de cuspir em insetos que ficam fora d´agua para que eles caiam e virem comida.

O peixe-arqueiro é capaz de projetar um jato atrás do outro, como uma rajada de metralhadora, e com ótima pontaria.

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Bexiga natatória

Entre a parede externa da faringe e o esôfago, os peixes ósseos tem uma bolsa alongada que varia de acordo com o tamanho do peixe.

Essa bolsa, conhecida como bexiga natatória, ocasionalmente pode apresentar-se dividida em 2 ou 3 câmaras interiores.

O revestimento interno da bexiga natatória varia de acordo com o grupo.

Ele pode ser liso, separado por membranas ou alveolado.

As paredes da bexiga natatória apresentam uma estrutura bastante diferenciada, compreendendo tecido conjuntivo do tipo fibroso, conjuntos de músculos, uma rede abundante de vasos sanguíneos e um revestimento epitelial interno.

Dentro da bexiga natatória sãoencontrados três tipos de gás: oxigênio, nitrogênio e gás carbônico.

A bexiga natatória desempenha várias funções, reunidas ou não no mesmo peixe.

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Hidrostática

Função predominante na maioria dos peixes.
Serve pra regular a ascensão e descida dos animais em relação à superfície.

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Acústica

Certos peixes tem um apêndice da bexiga orientados para o interior da cabeça, que atingem o ouvido interno e fazem parte importante do sistema auditivo.

Ao lado e abaixo, o peixe-fada.

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Emissão de ruídos

Algumas bexigas, apresentando várias câmaras separadas por membranas, conseguem produzir ruído.

Respiratória

Restrita aos peixes classificados como fisóstomos.

Os peixes são os mais extraordinariamente belos animais, raros na cor, variados na forma e contorno, vivos e graciosos nos movimentos e fascinantes em seus comportamentos.

Há muitos séculos atrás, na antiga China, os homens apanhavam, primeiramente, os peixes de lagos ou lagoas, mantendo-os em tanques de terra.

Daí, aos nossos dias, a arte de criar peixes tornou-se um dos mais populares passatempos.

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Peixes Limpadores

Como os Camarões Limpadores, o Wrasse tem faixas brilhantes para anunciar sua especialidade. Também como os camarões, os Wrasse convidam os peixes para se limpar.

Peixes como o Peixe Anjo, Anão Flamejante fazem um sinal de que desejam limpeza, mostrando a boca aberta.

O Wrasse amarelo da foto ao lado é um jovem Wrasse Lua Verde. (Os adultos são multicolori-dos verde-oliva e laranja com bandas azul-verde e faixas vermelhas).

O Peixe-tronco Liso vive entre corais.

Executa movimentos lentos e desalinhados.

Seu corpo está embutido numa caixa rígida, onde apenas sua cauda e nadadeiras são móveis.

Apesar de parecer inofensivo, pode expelir poderoso veneno.

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Camuflagem

O Peixe-morcego, como o da foto ao lado, vive em águas costeiras e mangues pantanosos. Seu disfarce é parecer-se com uma folha morta do mangue, tanto na forma quanto na cor e também na maneira de nadar, quando ameaçado por um predador. Para não ser notado, ele se vira de lado e bóia ao sabor da corrente entre folhas flutuantes, ou até fica imóvel entre as folhas mortas do fundo.

É muito elegante, com suas longas nadadeiras dorsais e ventrais. Quando adulto adquire forma circular e cor azul-prateada.

Também os peixes-anjo, com suas nadadeiras longas e faixas verticais confunde-se com os caules verticais das plantas entre as quais vivem.

Ao lado o peixe anjo francês, negro com suas listas amarelas.

Peixes-anjo marinhos são muito intolerantes com sua própria espécie.

Anjo do Alcorão com suas faixas azuis e brancas bem marcantes.

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Oportunismo

De carona, esperando pra roubar a caça do outro….

Ao lado, o peixe-porco tenta intimidar um peixe maior do que ele. Suponho que seja uma técnica de defesa – parecer feroz para não ser atacado.

Nem todos os machos que cuidam dos ovos são pais modelos. O peixe-donzela de Cortez vive no mar de Cortez, na costa oeste do México. Como ocorre com o esgana-gata, a fêmea deixa os ovos. a cuidado do macho. Embora ele os proteja contra os perigos do mar, também come alguns. Como a evolução tende a favorecer indivíduos que deixam maior número de descendentes, esse comportamento é insólito.
O que importa para o peixe-donzela macho não é o número de filhotes que sobrevive, mas quantos ele procria ao longo da vida. Os machos bem alimentados são mais aptos a cortejar e acasalar de novo quando os ovos são rompidos. Assim, ao comer alguns ovos por dia ele se mantém em forma para novos acasalamentos.

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