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Peixe-Gato

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Hoje vamos falar sobre peixe-gato.

Os barbilhões são peixes da ordem dos siluriformes, que podem ser marinhos ou de água doce.

peixe gato

Os Peixes-gato, como os gatos, têm antenas de longo alcance para sentir sua posição pelo toque. Os Peixes-gato são principalmente noturnos, ou vivem em águas bem escuras, onde a localização de alimento pela visão é impossível. Muitos têm dois ou três pares de barbilhos nos lábios superior e inferior.

Ao lado o peixe-gato de vidro.

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O Peixe-gato Pintado abaixo tem barbilhos longos, e isso lhe possibilita identificar qualquer objeto que ele toque no escuro.

O Peixe-gato Blindado de Bronze é um pequeno peixe que funciona como aspirador móvel, sugando todos os restos de comida.Os peixes com mais e maiores barbilhões e também excelentes coletores de lixo, são os Peixes-gato Despidos.

Os Peixes-gato são lixeiros noturnos, e apesar de terem olhos grandes, não os usam para localizar a comida. Percebem o gosto dos alimentos à longa distância, graças a papilas gustativas nos seus barbilhões.
Logo que o barbilhão toca um fragmento de comida, a mesma é avaliada e ingerida.

Alguns peixes têm sensores de paladar em todo o corpo e podem até sentir com suas caudas, uma grande vantagem quando estão procurando comida no escuro, em águas turvas.

peixe gato 3

A língua de um peixe é uma proteção cartilaginosa, chata, que se encontra na base da boca. Não tem músculos, por isso não pode mover-se, mas tem sensores de gosto e pode distinguir os sabores. A amioria dos peixes são muito sensíveis ao gosto azedo, salgado e amargo, porém não podem distinguir o doce.

Muitos peixes têm um agudo sentido do olfato. Como nós, seus sentidos receptores estão localizados nas narinas. Quando a comida é jogada no seu tanque, os peixes ficam muito excitados; podem cheirá-la, mesmo não podendo vê-la. Se um peixe se machuca, sua pele arranhada liberta uma substância de alerta que outros peixes podem cheirar até em diminutas concentrações.

À noite, as águas turvas do rio lodoso são quase impenetráveis à visão dos peixes. Ainda assim, é nessa hora aparentemente imprópria que o gigantesco peixe-gato acorda de seu descanso diurno para sua ronda de caça. Para ele, a escuridão e a opacidade da água são uma vantagem: ajudam a encobrir seu vulto enorme, que em média oscila entre 1 e 2 metros .

Para localizar suas presas, o peixe-gato depende de outros sentidos eficazes: as longas barbilhas, por exemplo, que lhe deram o nome por lembrarem os bigodes do gato. Esses órgãos sensíveis captam as mais débeis ondulações provocadas pela passagem de outros peixes a distância; o feroz predador sabe distinguir muito bem essas ondulações, entre outros movimentos comuns da água. Os ouvidos são tornados mais sensíveis por uma particularidade: a bexiga natatória, câmara de ar que a maioria dos peixes possui, está ligada aos ouvidos por uma cadeia de ossinhos.

As vibrações sonoras propagam-se por esses ossos e vão ser amplificadas na cavidade formada pela bexiga natatória. Na água, a barulheira causada por muitos peixes propaga-se depressa. Antigamente, pensava-se que os peixes fossem mudos, porque o som provindo da água não se propaga bem no ar, e vice-versa; hoje, porém, sabe-se que a maioria dos peixes produz sons vocais que chegam a ser bastante intensos.

Outra característica que favorece os hábitos predatórios do peixe-gato é seu olfato sensível. Embora quase todos os peixes respirem por brânquias (nome popular: guelras), quase todos eles possuem um par de narinas (a lampreia e outros ciclóstomos só uma), que não servem para respirar, mas para cheirar. Em muitos peixes, as fossas nasais são cavidades de fundo cego, forradas internamente por uma película sensível, semelhante à pituitária que reveste o interior do nariz humano. Em outros peixes, o fundo da narina termina em tubo, por onde passa a água.

peixe gato 4

Assim equipado, o peixe-gato não tem maior dificuldade em surpreender outros peixes, roedores e aves que nadem à superfície. Engole as presas inteiras, com sua boca e sua goela enormes. Embora não tenha dentes, nada escapa aos lábios ossudos do bicho.
Ao fim da primavera ou no começo do verão boreal, a fêmea do peixe-gato expele seus ovos entre a vegetação do fundo do rio. Chegam a ser 100000 esferazinhas de uns 3 milímetros de diâmetro cada uma, com revestimento gelatinoso que as fixa de encontro às folhas. A concentração se torna essencial para a eficácia da fecundação.
O macho rodeia os ovos e, depois de fecundá-los, fica nadando por perto, para protegê-los. Depois de uma incubação de sete a dez dias, conforme a temperatura ambiente, nascem larvas parecidas com os girinos de sapo.

Predador noturno, o peixe-gato explora o fundo das águas lodosas com suas barbilhas sensíveis, enquanto o olfato estende mais longe a investigação.
As barbilhas não são apenas sensores táteis. Em alguns casos, podem servir de isca para atraírem peixinhos, que o peixe-gato engole em grande número.
Nem aves aquáticas, nem pequenos mamíferos como os roedores que nadam no rio escapam à voracidade do peixe-gato. A bocarra mede quase meio metro.
A silhueta possante e escura do peixe-gato põe até seres humanos em fuga. Os maiores exemplares medem uns 3 metros e chegam a pesar mais de 200 quilos.

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