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Hymenópteros

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Hymenópteros

A ordem Hymenoptera é um dos maiores grupos de insetos que existe, onde se classificam as vespas, abelhas, formigas e moscas-da-serra.

A ordem Hymenoptera possui perto de 115.000 espécies descritas, com 99 famílias.

Características Principais dos Hymenópteros

As fêmeas possuem ovipositor, o que permite a perfuração do hospedeiro e pode muitas vezes estar modificado em um ferrão. Pode ser até 6 vezes maior do que o comprimento do corpo em algumas especies, e em outras tão curto que quase nem da pra ver.

Se desenvolvem através de metamorfose completa.

O nome é por causa das asas, e as espécies deste grupo apresentam dois pares de asas membranosas, e as asas anteriores são maiores do que as posteriores. Alguns grupos, como as formigas operárias e as vespas da família Mutilidae, perderam as asas.

Hymenópteros

Os maiores himenópteros podem alcançar cerca de 15 cm de comprimento (como as vespas caçadoras da família Pompilidae, marimbondos da família Vespidae e vespas parasitóides da família Ichneumonidae).

Hymenópteros

Os menores himenópteros são as vespas da família Trichogrammatidae, que podem ter só 1 milímetro de comprimento.

A determinação do sexo é feita por partenogênese, ou seja, determinada pelo conjunto de cromossomos que cada um recebe.

Óvulos fertilizados recebem 2 conjuntos de cromossomos e serão fêmeas. Óvulos não fertilizados recebem apenas um conjunto de cromossomos (da mãe) e serão machos.

Agrande maioria dos himenópteros tem uma ligação estreita entre as partes do torax…uma cinturinha fina (como as vespas e formigas).

Socialização dos Hymenópteros

A comunicação se dá basicamente através de feromônios. Os feromônios, em geral, são transmitidos durante a troca de alimentos e secreções, ou durante a limpeza.

A trofalaxia (troca de alimentos e secreções) boca a boca é típica dos Hymenópteros.

Para identificar companheiros de ninho, identificar estágios e castas de seus companheiros e mesmo proteger-se de insetos de outras colônias, usam as substâncias químicas de contato. O odor característico de cada colônia envolve tanto fatores genéticos quanto do ambiente.

Insetos sociais, como os hymenópteros, na maioria das vezes trabalham juntos para realizar grandes tarefas, e isto sugere planejamento e discernimento.

Estudos mostram que mesmo as atividades mais inteligentes e eficientes são realizadas por indivíduos seguindo regras comportamentais muito simples, por um processo de auto-organização. A comunicação possibilita estes comportamentos de forma particular.

Os hymenópteros apresentam metamorfose completa e são dominados por fêmeas, e os jovens (imaturos) realizam a maior parte do trabalho da colônia.

Apresentam larvas que contribuem com pouco ou nada para a colônia e, como consequência, várias formas de fêmeas adultas fazem todo o trabalho. Os machos adultos também não contribuem e só estão presentes durante os períodos de acasalamento. Como regra geral, existe uma única reprodutora, a rainha.

Classificação da ordem Hymenoptera

Os que estão em laranja são naturalmente raros ou estão em risco de extinção.

Superfamília Xyeloidea

Xyelidae

Superfamília Megalodontoidea

Pamphiliidae (Lydidae) – moscas-de-serra enroladoras de folhas e fiandeiras

Superfamília Tenthredinoidea

Pergidae (Acorduleceridae)

Argidae (Hylotomidae)

Cimbicidae (Clavellariidae)

Diprionidae (Lophyridae) – moscas-de-serra das coníferas

Tenthredinidae – moscas-de-serra comuns

Superfamília Cephoidea

Cephidae – cefídeos

Superfamília Siricoidea

Anaxyelidae (Syntexidae, Syntectidae) – anaxielídeos

Siricidae (Uroceridae) – vespas-da-madeira gigantes

Xiphydriidae – vespas-da-madeira

Superfamília Orussoidea

Orussidae (Oryssidae, Idiogastra) – vespas-da-madeira parasitárias

Subordem Apocrita (Clistogastra, Petiolata)

Superfamília Stephanoidea

Stephanidae

Superfamília Ceraphronoidea

Megaspilidae (Ceraphronidae em parte, Calliceratidae em parte)

Ceraphronidae (Calliceratidae em parte)

Superfamília Trigonalyoidea

Trigonalyidae (Trigonalidae)

Superfamília Evanioidea

Evaniidae – evaniídeos

Gasteruptiidae (Gasteruptionidae)

Aulacidae (Gasteruptiidae em parte)

Superfamília Ichneumonoidea

Braconidae (incluindo Aphidiidae)

Ichneumonidae (incluindo Paxylommatidae = Hybrizontidae)

Superfamília Mymarommatoidea

Mymarommatidae

Superfamília Chalcidoidea

Mymaridae – vespas-fadas

Trichogrammatidae

Eulophidae (incluindo Elasmidae)

Tetracampidae

Aphelinidae (Eulophidae em parte, Encyrtídae em parte)

Signiphoridae (Encyrtidae em parte; Thysanidae)

Encyrtídae

Tanaostigmatidae (Encyrtidae em parte)

Eupelmidae

Torymidae (Callimomidae; incluindo Podagrionidae em parte)

Agaonidae (Agaontidae, Torymidae em parte) – vespas-do-figo

Ormyridae

Pteromalidae (incluindo Cleonymidae em parte, Chal-cedectidae, Eutrichosomatidae e Miscogastridae)

Eucharitidae (Eucharididae, Eucharidae)

Perilampidae

Eurytomidae – brocas-de-sementes

Chalcididae (Chalcidae)

Leucospidae (Leucospididae)

Superfamília Cynipoidea

Ibaliidae

Liopteridae

Figitidae (Alloxystidae, Eucoilidae, Charipidae, Cynipidae em parte)

Cynipidae – vespas-galhadoras

Superfamília Proctotrupoidea

Pelecinidae

Vanhorniidae (Proctotrupidae em parte, Serphidae em parte)

Roproniidae

Heloridae

Proctotrupidae (Serphidae)

Diapriidae (incluindo Ambositridae, Belytidae, Cinetidae)

Superfamília Platygastroidea

Scelionidae

Platygastridae (Platygasteridae)

Superfamília Chrysidoidea (= Bethyloidea)

Chrysididae (incluindo Cleptidae) – vespas invasoras

Bethylidae

Dryinidae

Embolemidae (Dryinidae em parte)

Sclerogibbidae

Superfamília Apoidea

Sphecidae (incluindo Ampulicidae, Pemphredonidae, Astatidae, Crabronidae, Mellinae, Nyssonidae, Philanthidae) – vespas-pedreiras, vespas-esfecíneas

Melittidae

Colletidae (incluindo Hylaeidae) – abelhas coletíneas e hile

Halictidae – abelhas-do-suor

Andrenidae (incluindo Oxaeidae)

Megachilidae – abelhas-cortadoras-de-folhas

Apidae (incluindo Anthophoridae, Nomadidae, Euceridae, Ceratinidae, Xylocopidae, Bombidae) – abeIhas-de-mel, mamangabas, abelhas-das-orquídeas, abelhas parasitas, abelhas-cavadoras e abelhas-carpideiras.

Superfamília Vespoidea

Tiphiidae (incluindo Thynnidae)

Sierolomorphidae

Sapygidae

Mutillidae (incluindo Myrmosinae) – formigas feiticeiras

Bradynobaenidae (Multillidae em parte)

Pompilidae (Psammocharidae) – vespas caçadoras de aranhas

Rhopalosomatidae (Rhopalosomidae)

Scoliidae

Vespidae (Incluindo Eumenidae, Masaridae) – vespas de papel, vespas americanas, vespões, vespas construtoras, vespas-oleiras.

Formicidae – formigas

Ordem Hymenoptera

Suas larvas alimentam-se de folhagem de algumas árvores.

Principais famílias:

Família Argidae

São moscas-de-serra de tamanho pequeno a médio e corpo forte, e podem ser facilmente reconhecidas pelas antenas:Os machos de algumas espécies tem o último artículo da antena em forma de U ou Y.

A maioria dos argídeos é preta ou de cor escura.

Família Cimbicidae

Os Cimbicidae são moscas-de-serra grandes e fortes com antenas clavadas.

Algumas lembram mamangabas. A espécie mais comum é a mosca-de-serra-do-olmo, a Cimbex americana Leach, um inseto azul-escuro de 1,8 cm a 2,5 cm de comprimento.

A fêmea apresenta quatro manchas amarelas em cada lado do abdomen. A larva desta espécie, pode chegar a 4 cm de comprimento, tem o diâmetro de um lápis e é amarelo-esverdeada, com uma faixa preta nas costas.

Quando perturbada, a larva ejeta um líquido que pode atingir uma distância de vários centímetros.

Desenvolve uma geração por ano e passa o inverno como larva em um casulo no solo. Empupa na primavera e os adultos aparecem no início do verão. As larvas alimentam-se principalmente de olmo e salgueiro.

Família Diprionidae

Moscas-de-serra das coníferas: Estas moscas-de-serra de tamanho médio possuem 13 segmentos de antena ou mais. As antenas são serrilhadas nas fêmeas e pectinadas ou bipectinadas nos machos.

As larvas alimentam-se de coníferas.

Família Tenthredinidae

Moscas-de-serra comuns: Este é um grupo muito grande e provavelmente 9 entre 10 moscas-de-serra encontradas pertencem a esta família.

Os adultos são insetos semelhantes a vespas.

A família Tenthredinidae é dividida em oito subfamílias, reconhecidas principalmente com base na venação alar. Os dois sexos apresentam cores diferentes em muitas espécies.

Todos os sínfitas possuem um ovipositor bem desenvolvido, usado para inserir os ovos nos tecidos da planta hospedeira.

Em Tenthredinoidae e Megalodontoidea, o ovipositor é um pouco semelhante a uma serra, originando o nome comum “moscas-de-serra” dos membros deste grupo.

A maioria das moscas-de-serra têm uma única geração por ano e passa o inverno como larva ou como pupa, em um casulo ou local protegido. As espécies broqueadoras passam o inverno em seus túneis na planta hospedeira. Algumas espécies maiores podem necessitar de mais de um ano para completar seu desenvolvimento.

Família Xyelidae:

Os Xyelidae são moscas-de-serra de tamanho pequeno a médio, na maioria medindo menos de 10mm, diferentes das outras moscas-de-serra por possuírem j três células marginais e o terceiro artículo antenal muito longo (mais longo que os outros artículos juntos).

As larvas alimentam-se de várias árvores.

Família Pamphiliidae:

Essa é a família das moscas-de-serra fiandeiras e enroladoras de folha.

Estas moscas-de-serra têm corpo forte e medem menos de 15 mm de comprimento.

Algumas larvas são gregárias e outras se alimentam isoladamente. As gregárias vivem em ninhos de seda formados pela união de várias folhas e as solitárias vivem em um abrigo formado pelo enrolamento de uma folha.

Família Pergidae:

As moscas-de-serra deste grupo são pequenas e de cores vivas, e são encontrados em geral em folhagem e em flores, procurando por plantas hospedeiras, parceiros para acasalamento ou presas.

As larvas são eruciformes, e alimenta-se externamente nas folhagens. Durante a alimentação, em geral mantêm parte do corpo enrolado sobre a borda da folha. Desenvolvem apenas uma geração por ano e o inseto passa o inverno em um casulo, no solo ou em algum lugar protegido.

As larvas de moscas-de-serra alimentam-se principalmente de diversas árvores e arbustos, e algumas são muito destrutivas.

A mosca-de-serra do lariço (Pristiphora erichsonii) é uma praga que rapidamente destroi o lariço.

Algumas espécies deste grupo criam galhas e outras são minadoras de folhas.

Família Cephidae:

Estas moscas-de-serra delgadas, lateralmente finas.

As larvas perfuram os caules de gramíneas, salgueiros e árvores de pequenas frutas.

Cephus cinctus Norton é broqueador de caules de trigo e, com frequência, é chamado de mosca-de-serra do trigo.

O adulto mede cerca de 9 mm de comprimento, é preto-brilhante e possui faixas e manchas amarelas.

Cephus cinctus é uma praga importante do trigo.

Família Anaxyelidae:

Esta família é representada apenas por uma única espécie viva, Syntexis libocedrii Rohwer, que ocorre no norte da Califórnia e no Óregon (EUA).

A fêmea adulta é preta e mede 8 mm de comprimento. A larva perfura a madeira do cedro americano e do abeto de Douglas, com frequência em árvores que estão enfraquecidas.

Família Siricidae:

As vespas-da-madeira gigantes são insetos razoavelmente grandes, em geral com 2,5 cm de comprimento ou mais, e as larvas são broqueadoras de madeira.

Os dois sexos apresentam uma placa córnea semelhante a uma lança no último segmento abdominal e a fêmea possui o ovipositor longo.

Tremex é um inseto marrom e preto com cerca de 4 cm de comprimento. As larvas raramente são numerosas o suficiente para causar muito dano e as árvores mais atacadas em geral são velhas, fracas ou doentes.

Família Xiphydriidae:

As vespas-da-madeira são insetos cilíndricos de tamanho pequeno a moderado (0,5 cm a 2,3 cm de comprimento) e semelhantes às vespas-da-madeira gigantes, mas sem a placa córnea no ápice do abdomen.

As larvas perfuram galhos e ramos pequenos e mortos de árvores.

Família Orussidae:

Esta é a família das vespas-da-madeira parasitárias.

Este é um grupo pequeno de insetos raros cujos adultos são bastante parecidos com as vespas-da-madeira gigantes, mas bem menores (0,5 a 1,5 cm).

As larvas são parasitas das larvas de besouros perfuradores de madeira.

Os adultos voam do início da primavera até o início do verão e podem ser encontrados em troncos de árvores mortas e doentes.

SUBORDEM Apocrita:

A subordem Apocrita engloba a maioria das espécies de Hymenoptera.

As larvas de Apocrita são semelhantes a um coró ou uma lagarta e seus hábitos alimentares são variáveis. A maioria é parasitária ou predadora de outros insetos.

Os adultos alimentam-se principalmente de flores e seiva.

Algumas espécies parasitárias ocasionalmente se alimentam dos fluidos corporais do hospedeiro.

Muitas espécies desta subordem, durante o estágio larval, são parasitárias de outros insetos ou outros artrópodes e, devido a sua abundância, são muito importantes para manter o controle das populações de outros insetos.

Com frequência, o termo parasitoide é usado para estes insetos. Tanto os parasitas reais quanto os parasitoides vivem no interior ou sobre o corpo de outro animal vivo (o hospedeiro) durante pelo menos uma parte do seu ciclo de vida.

Em geral, um parasita adulto não mata seu hospedeiro ou consome grande parte de seus tecidos, mas os parasitas em desenvolvimento consomem todos ou a maior parte dos tecidos do hospedeiro, cedo ou tarde o matando.

A maioria dos Apocrita parasitários deposita seus ovos no interior ou sobre o corpo do hospedeiro e muitos possuem um ovipositor longo com o qual podem atingir hospedeiros em casulos.

Em alguns casos, apenas um único ovo é depositado no hospedeiro, em outros, alguns ou muitos ovos são depositados no mesmo hospedeiro. A pupação pode ocorrer sobre, dentro ou perto do hospedeiro.

Algumas espécies são telítocas, ou seja, as fêmeas se desenvolvem a partir de ovos não fertilizados e os machos são raros ou totalmente ausentes.

A poliembrionia ocorre em algumas espécies – um único ovo pode originar muitas larvas.

Algumas espécies parasitárias são hiperparasitas, ou seja, atacam um inseto que já é parasita de outro inseto. Parasita do parasita.

Os Apocrita evoluíram de formas com um ovipositor perfurador semelhante ao dos siricídeos, porém a maioria das fêmeas das espécies parasitárias e fitófagas não conseguem ferroar as pessoas.

Em Chrysidoidea, Apoidea e Vespoidea, o ovipositor é modificado em um ferrão, cuja função primária é injetar veneno para paralisar o hospedeiro ou a presa ou como mecanismo de defesa.

As fêmeas destes grupos muitas vezes podem infligir ferimentos dolorosos.

Nestas espécies (agrupadas como Aculeata), o ovo não passa pelo ovipositor durante a postura, ele emerge de sua base.

Família Stephanidae:

Os estefanídeos constituem um grupo pequeno de insetos raros que são parasitas de larvas dos besouros perfuradores de madeira.

Os adultos medem cerca de 5 mm a 19 mm de comprimento, são finos e parecem um pouco com os icneumonídeos mais comuns.

A cabeça é um pouco redonda e possui uma coroa de cinco dentes ao redor do ocelo mediano.

As coxas posteriores são longas e os fêmures posteriores são denteados na parte de baixo.

Este grupo é muito comum nos trópicos.

superfamília Ceraphronoidea

As duas únicas famílias entre os Apocrita porque possuem dois esporões tibiais anteriores.

Família Megaspilidae:

Os megaspilídeos alados podem ser reconhecidos pelo grande estigma em forma oval na asa anterior.

Uma venação semelhante é encontrada em alguns driinídios, porém os megaspilídeos podem ser reconhecidos pela forma triangular do pronoto em vista lateral.

Existem duas subfamílias, os Megaspilinae e os Lagynodinae, muito mais raros.

São hiperparasitas, ou seja, parasitas de outros parasitas.

Família Ceraphronidae:

Os cerafronídeos se diferenciam de outros Apocrita pela presença de dois esporões no ápice da tíbia anterior e, em geral com mais facilidade, por sua venação alar distintiva. As veias são muito reduzidas, com uma longa veia marginal, um estigma linear (uma listra na asa).

As formas não aladas são razoavelmente comuns e podem ser diferenciadas dos megaspilídeos pelo único esporão na tíbia média.

Família Trigonalyidae:

Os trigonaliídeos constituem um grupo pequenode insetos muito raros.

Têm tamanho médio, cores vivas e o corpo forte.

Parecem-se muito com vespas, mas possuem antenas muito longas, com 16 artículos ou mais.

Os trigonaliídeos são parasitas de Vespidae ou de parasitas de lagartas.

Algumas espécies são parasitas primários das larvas de moscas-de-serra.

As fêmeas depositam grandes quantidades de ovos na folhagem. No caso das espécies que atacam parasitas de lagartas, os ovos eclodem quando ingeridos por uma lagarta e a larva trigonaliídea ataca o icneumonídeo, taquinídeo ou outra larva parasita presente no interior desta lagarta.

Em espécies que atacam larvas vespídeas, os entomologistas acreditam que os ovos sejam ingeridos por uma lagarta, que, por sua vez, é ingerida por uma vespa Vespidae, que, ao regurgitar a lagarta e alimentar seus filhotes, transfere as larvas trigonaliídeas da lagarta para as larvas de vespa.

SUPERFAMÍLIA Evanioidea:

Os membros da superfamília Evanioidea possuem o metassoma acima das coxas posteriores, as antenas têm 13 ou 14 artículos, os trocanteres possuem dois artículos e a venação em geral é razoavelmente completa nas asas anteriores.

Família Evaniidae:

Os evaniídeos são insetos pretos ou pretos e vermelhos, bastante parecidos com aranhas, medindo cerca de 1 cm a 2,5 cm de comprimento.

Os evaniídeos são parasitas de ootecas de baratas e é provável encontrá-las em edificações ou em solos de florestas onde haja baratas.

Família Gasteruptiidae:

Estes insetos lembram os icneumonídeos, mas possuem antenas curtas e uma célula costal nas asas anteriores, e pescoço fino.

Apresentam uma ou nenhuma célula submarginal e uma ou nenhuma veia transversa.

Em geral, são escuros com marcas marrons ou laranjas. Os adultos são comuns e podem ser encontrados em flores.

As larvas são parasitas de vespas e abelhas solitárias(como a mamangava) e as fêmeas muitas vezes são encontradas voando ao redor dos locais de construção de ninhos destes hospedeiros.

Família Aulacidae:

Os aulacídeos lembram os gasteruptídeos, em geral são pretos com um metassoma avermelhado, possuem antenas mais longas e duas veias transversa nas asas anteriores.

Estes insetos são parasitas das larvas de besouros perfuradores de madeira e de vespas-da-madeira.

SUPERFAMÍLIA Ichneumonoidea:

Os Ichneumonoidea constituem um grupo muito grande e importante, e são parasitas de outros insetos ou de animais invertebrados.

Estes insetos têm um aspecto semelhante a vespas, masa grande maioria não é capazes de ferroar humanos.

Os icneumonoídeos são insetos muito comuns e podem ser reconhecidos pelas antenas com 16 artículos ou mais e pelo ovipositor que é muito curto e não apresenta protusão além do ápice do metassoma, além de outras características mais difíceis de se visualizar.

Família Braconidae:

Este é um grupo grande e benéfico de Hymenoptera parasitários.

Os adultos em geral são pequenos e raramente medem mais de 1,5 cm.

Lembram os icneumonídeos por não possuírem a célula costal.

A biologia dos braconídeos é muito diversa. A família contém tanto ectoparasitas quanto endoparasitas, espécies solitárias e gregárias, parasitas primários e secundários, e todos os estágios de vida dos hospedeiros, de ovo a adulto, podem ser atacados.

Muitas espécies desta família têm serventia considerável no controle de insetos que representam pragas.

A classificação dos Braconidae é atualmente tema de revisão.

As formas gregárias de Macrocentrinae parecem ser todas poliembrionárias.

Os Cheloninae são parasitas de ovos e larvas: a fêmea realiza a postura no ovo do hospedeiro e o parasita amadurece e emerge da larva em estágio final ou de pupa.

Os Aphidiinae constituem um grupo bem conhecido que é exclusivamente endoparasitário de ninfas e adultos de pulgões.

Os Neoneurinae são endoparasitas de formigas operárias.

Blacinae atacam as larvas de Coleoptera.

Família Ichneumonidae:

Esta família é uma das maiores entre os Insecta e seus membros estão em quase todos os lugares.

Os adultos variam consideravelmente em tamanho, forma e cor, mas a maioria lembra vespas delgadas.

Diferem dos aculeados porque suas antenas são mais longas e possuem 16 ou mais artículos antenais.

Em muitos icneumonídeos, o ovipositor é bastante longo, com frequência mais longo que o corpo, e começa atrás da extremidade do metassoma, ficando permanentemente estendido.

Nos aculeados, o ovipositor emerge da ponta do metassoma e fica retraído quando não está em uso.

Os icneumonídeos diferem dos braconídeos por possuírem duas veias transversais, com os braconídeos apresentando apenas uma ou nenhuma. Em muitas espécies, os dois sexos podem diferir em tamanho, forma do corpo ou até mesmo na presença de asas.

A maioria dos icneumonídeos é parasitoide, ou seja, a alimentação e o desenvolvimento da larva ocorrem em um único hospedeiro que ao final é morto.

Algumas espécies, se alimentam de vários hospedeiros individuais antes de completar seu desenvolvimento.

Os hospedeiros de icneumonídeos em geral são insetos das ordens Lepidoptera, Hymenoptera, Diptera, Coleoptera, Neuroptera e Mecoptera, assim como aranhas e casulos de ovos de aranhas.

A variação de hospedeiros nas espécies individuais, porém, é muito grande, sendo que algumas atacam uma elevada variedade de hospedeiros e outras são altamente especializadas em uma ou algumas poucas espécies de hospedeiros.

A fêmea realiza a postura sobre, no interior ou perto dele, e a larva se alimenta do hospedeiro.

A maioria dos icneumonídeos é solitária, com um único indivíduo se desenvolvendo de um único hospedeiro, embora alguns sejam gregários. Muitas espécies são hiperparasitárias.

A família Ichneumonidae é dividida em 24 subfamílias.

Alguns podem medir 4 cm de comprimento ou mais só de corpo e o ovipositor pode ter o dobro do comprimento do corpo. Estes insetos atacam as larvas de vespas-da-madeira gigantes, vespas-da-madeira e coleópteros brocadores de madeira.

O ovipositor longo é usado para colocar os ovos de icneumonídeo nos túneis do hospedeiro e ovipositor pode penetrar por 13 mm de madeira ou mais.

O árduo processo de inserção do ovipositor profundamente na madeira leva vários minutos. O ovo é muito deformado quando passa pelas válvulas, mas recupera sua forma após sair na outra extremidade.

A retração do ovipositor também é relativamente lenta. Não é dificil ovopositores finos e pretos (parecidos com agulhas) salientes na madeira de uma árvore morta. São os ovipositores de fêmeas que não conseguiram se soltar ou foram ingeridas por pássaros durante a postura.

Muitos icneumonídeos da subfamília Tryphoninae são parasitas de moscas-de-serra.

Alguns membros desta subfamília carregam os ovos no ovipositor, fixados por pedículos curtos. Quando um hospedeiro adequado é encontrado, os ovos são fixados por um pedículo à pele do hospedeiro.

Em geral, as larvas parasitas completam seu desenvolvimento no casulo do hospedeiro.

Os membros da subfamília Phygadeuontinae são em sua maioria parasitas externos de pupas em casulos. Uns atacam larvas de besouros perfuradores de madeira, outros atacam larvas de dípteros, alguns atacam casulo de ovos de aranhas e alguns ainda são hiperparasitas de braconídeos ou outros icneumonídeos.

Os membros da subfamília Ichneumoninae são parasitas internos de Lepidoptera. Realizam a postura na larva ou na pupa do hospedeiro.

Na maioria das espécies desta subfamília, os dois sexos parecem muito diferentes e muitos são mimetizadores brilhantes e coloridos de vespídeos ou pompilídeos.

Os Banchinae são parasitas internos de lagartas, os Ctenopelmatinae são principalmente parasitas de moscas-de-serra, realizando a postura na larva do hospedeiro.

Os Oxytorinae atacam dípteros das famílias Mycetophilidae e Sciaridae e os Diplazontinae atacam Syrphidae, depositando seus ovos no ovo ou na larva jovem do hospedeiro.

Os Campopleginae são parasitas de larvas de lepidópteros.

Casinaria texana é um parasita da lagarta-tanque e Phobocampe disparis é um parasita da mariposa-cigana.

Os Tersilochinae são parasitas de besouros.

Tersilochus conotracheli é parasita do gorgulho-da-ameixa.

Fêmeas de Ophioninae (que são parasitas de lagartas) possuem um metassoma muito comprimido e um ovipositor curto e muito afiado.

A maioria dos icneumonídeos, quando manipulados, tenta ferroar, empurrando seu ovipositor contra os dedos da pessoa, mas na maioria dos casos isto quase não é sentido. O ovipositor dos Ophioninae, em contraste, pode realmente penetrar na pele e o efeito é muito semelhante ao de uma picada de agulha.

A maioria destes icneumonídeos é amarelada a acastanhada e mede cerca de 2,5 cm de comprimento.

São atraídos para as luzes à noite.

Família Mymarommatidae:

Este pequeno grupo de espécies raras foi descoberto recentemente na América do Norte.

Seus hospedeiros são desconhecidos, porém espécimes foram coletados em matas úmidas.

Parecem co os mimarídeos por possuírem a base da asa anterior contraída e a venação muito reduzida.

SUPERFAMÍLIA Chalcidoidea:

Os calcidoídeos formam um grande e importante grupo de insetos.

Quase todas são muito pequenas, podendo medir menos de 0,5 mm.

Os calcidoídeos podem ser encontrados em quase todos os lugares, mas são tão pequenos que geralmente passam despercebidos.

Os calcidoídeos podem ser reconhecidos pela venação alar reduzida , pelas antenas geniculadas que não contêm mais de 13 artículos.

A maioria dos calcidoídeos tem cor escura e muitos são azuis ou verde-metálicos.

A forma do corpo varia muito neste grupo e alguns apresentam formas bem diferentes.

As asas são reduzidas ou ausentes em muitas espécies.

A maioria dos calcidoídeos é parasita de outros insetos, atacando principalmente os estágios de ovo ou larva do hospedeiro. Os hospedeiros, em sua maioria, pertencem às ordens Lepidoptera, Diptera, Coleoptera e Hemiptera Sternorrhynca.

Uma vez que nestas ordens estão a maior parte das pragas de lavoura, os calcidoídeos constituem um grupo muito benéfico, ajudando a manter o controle das populações destas pragas.

Muitas espécies foram importadas para os Estados Unidos para controlar pragas de insetos.

Alguns calcidoídeos são fitófagos, com suas larvas alimentando-se dentro de sementes, caules ou galhas.

Esta superfamília é dividida em várias famílias. Algumas famílias consistem em insetos de aparência característica e são facilmente reconhecidas, mas em alguns casos a separação das famílias é muito difícil.

Família Mymaridae – vespas-fadas:

Todos os mimarídeos são parasitas de ovos de outros insetos.

Seus hospedeiros incluem insetos das ordens Odonata, Ortoptera, Psocoptera, Thysanoptera, Hemiptera, Coleoptera, Lepidoptera e Diptera.

São diferentes de todos os outros calcidoídeos por uma série de marcas na cabeça, paralelas às bordas internas dos olhos na fronte entre os olhos acima das antenas.

Família Trichogrammatidae:

Os tricogramatídeos também são parasitas de ovos de insetos.

São muito pequenos: podem ter 0,18 mm em comprimento.

Como ocorre com a maioria dos outros micro-himenópteros, embora muito comuns, passam despercebidos.

Família Eulophidae:

Os Eulophidae constituem um grupo grande de insetos (l a 3 mm ).

São parasitas de uma grande variedade de hospedeiros, incluindo várias pragas de lavoura.

Sua biologia é extremamente variada, porém a maioria das espécies parasita o ovo ou a larva de seu hospedeiro.

Os eulofideos podem ser reconhecidos pelos tarsos de quatro artículos e pelas axilas que se estendem para a frente além das tégulas.

Muitos eulofideos apresentam cores metálico-brilhantes e os machos de muitas espécies exibem antenas pectinadas.

Família Tetracampidae:

Esta família rara parece combinar as características dos representantes maiores de Eulophidae e Pteromalidae.

Alguns tetracampídeos machos apresentam tarsos com quatro artículos, porém tanto machos quanto fêmeas podem ser diferenciados dos outros eulofídeos e pteromalídeos pelos pelos no propódeo.

Família Aphelinidae:

Este é um grupo de parasitas comum, com cerca de l mm de comprimento.

O número de artículos antenais é reduzido para oito ou menos como nos Eulophidae, porém a maioria das espécies apresenta os tarsos com cinco artículos.

Os afelinídeos atacam uma ampla variedade de hospedeiros, que parecem ser todos sésseis (que não possuem capacidade de locomoção).

As espécies mais conhecidas são as que atacam cochonilhas (Hemiptera).

Várias espécies são muito importantes como agentes de controle biológico das cochonilhas hospedeiras.

Outras espécies foram obtidas em pulgões, moscas-brancas, ovos de Hemiptera, Ortoptera e Lepidoptera, pupas de cecidomiídeos e como hiperparasitas de outros Hymenoptera que atacam Hemipteia.

Em alguns grupos, as fêmeas se desenvolvem como parasitas de cochonilhas, enquanto os machos se desenvolvem como hiperparasitas, atacando os parasitas de cochonilhas, com frequência fêmeas de sua própria espécie (adelfoparasitismo).

Família Signiphoridae:

Os signiforídeos são calcidoídeos pequenos, de corpo forte, que atacam cochonilhas, moscas-brancas e outros Hemiptera esternorrincos, ou são hiperparasitas dos calcidoídeos que atacam estes Hemiptera.

São muito raros.

Família Encyrtidae:

Os Encyrtidae formam um grande grupo.

Em geral, medem cerda de l mm a 2 mm de comprimento e podem ser diferenciados da maioria dos outros calcidoídeos pela mesopleura ampla e convexa.

A maioria dos encirtídeos é parasita de Hemiptera esternorrincos – pulgões, cochonilhas, cochonilhas-pulverulentas e moscas-brancas – e são muito importantes como agentes de controle biológico destes insetos.

O grupo também contém espécies que atacam insetos das ordens Neuroptera, Diptera, Lepidoptera, Coleoptera e Hymenoptera.

Todos os estágios de vida, incluindo ovos, larvas, ninfas e adultos, são hospedeiros de várias espécies.

Dois gêneros em particular (Hunterellus e Ixodiphagus) parasitam o estágio ninfal de carrapatos.

O gênero Ooencyrtus é comum; suas espécies são parasitas dos ovos de alguns Hemiptera, Neuroptera e Lepidoptera.

Algumas encirtídeos são hiperparasitas.

A poliembrionia ocorre em várias espécies.

Família Tanaoestigmatidae:

Quatro espécies deste grupo raro foram registradas na Flórida, Arizona e Califórnia. As larvas parecem ser galhadoras.

Família Eupelmidae:

Os Eupelmidae formam um grupo grande e algumas espécies são bem comuns.

São parecidos com encirtídios, mas apresentam um mesonoto mais plano e possuem notaulos.

Alguns são ápteros (sem asas) ou têm asas muito curtas.

Muitos eupelmídeos são bons saltadores.

Quando os eupelmídeos pulam, as pernas médias são literalmente jogadas para fora de seus soquetes e o mesonoto é contorcido tão fortemente que a cabeça e a ponta do metassoma realmente podem tocar a superfície das costas do animal.

Muitos espécimes mantêm esta posição quando mortos, com o corpo em forma de U e as pernas estendidas anteriormente na frente da cabeça.

As espécies deste grupo atacam uma grande variedade de hospedeiros.

Família Torymidae:

Os torimídeos são insetos de 2 mm a 4 mm de comprimento, com um ovipositor longo.

Este grupo inclui espécies parasitárias e fitófagas: Toryminae, Erimerinae e Monodontomerinae atacam insetos galhadores e lagartas, Podagrioninae atacam ovos de mantídeos e os Idarninae e Megastigminae atacam sementes.

Família Agaonidae

É a família da vespa-do-figo.

Alguns tipos de figo produzem frutos apenas quando polinizado com pólen do figo selvagem, e a polinização é realizada totalmente por vespas-do-figo, que se desenvolvem em uma galha nas flores fechadas do caprifigo.

Os machos cegos e incapazes de voar emergem primeiro e podem acasalar com as fêmeas ainda nas galhas.

A fêmea, ao emergir da galha, coleta o pólen das flores masculinas do caprifigo, armazenando-o em corbículas.

A fêmea poliniza figos dos dois tipos, porém realiza a oviposição com sucesso apenas nas flores mais curtas do caprifigo.

Os cultivadores de figo ajudam na polinização do figo Smyrna colocando os ramos do figo selvagem em suas figueiras cultivadas. Quando as vespas-do-figo emergem do figo selvagem, visitarão as flores do figo de Smyrna, polinizando-as deste modo.

Família Ormyridae:

Os Ormyridae são semelhantes aos Torymidae, porém têm um ovipositor bem curto.

A maioria das espécies é azul ou verde-metálica.

São parasitas de insetos galhadores.

Família Pteromalidae:

Os Pteromalidae constituem um grande grupo de vespas parasitárias

O grande número de espécies é classificado em duas subfamílias, os Miscogastrinae e Pteromalinae.

Os pteromalídeos são morfológica e biologicamente diversos.

Em geral, os tarsos apresentam cinco artículos, o funículo antenal tem cinco artículos ou mais.

A maioria destes insetos é parasitária e ataca uma ampla variedade de hospedeiros. Algumas espécies atacam ovos, larvas, ninfas e pupas. É possível encontrar tanto parasitas solitários quanto gregários, e algumas espécies são hiperparasitárias.

Os hospedeiros incluem espécies das ordens Lepidoptera, Hymenoptera, Hemiptera, Diptera e Coleoptera e aranhas e seus casulos de ovos. Algumas espécies formam galhas.

Os adultos de algumas espécies de pteromalídeosalimentam-se dos fluidos corporais do hospedeiro, que segregam da punção realizada pelo ovipositor do parasita. No caso de Pteromalus cerealellae que ataca larvas da mariposa, que ficam fora do alcance do pteromalídeo adulto, um fluido viscoso é secretado do ovipositor e moldado em um tubo que se estende para baixo até a larva do hospedeiro.

Por meio deste tubo, o adulto suga os fluidos corporais do hospedeiro. Ou seja, bebe de canudinho!

Família Eucharitidae:

Os Eucharitidae são insetos de aspecto diferente com hábitos interessantes.

Em geral são pretos, azul-metálico ou verde-metálico, com o metassoma peciolado e o escutelo espinhoso.

O mesossoma muitas vezes parece um pouco corcunda.

Estes calcidoídeos são parasitoides de pupas de formigas.

Os ovos são depositados, em grande quantidade, em folhas ou brotos, e eclodem em larvas pequenas e achatadas chamadas de planídias. Estas planídias simplesmente aguardam na vegetação ou no solo e fixam-se às formigas que passam, que as carregam até o formigueiro.

Uma vez no formigueiro, a planídia deixa a formiga operária que a levou até lá e fixa-se às larvas de formiga.

Consomem pouco ou nada das larvas de formiga, mas alimentam-se do hospedeiro após a larva empupar.

Família Perilampidae:

Os Perilampidae são calcidoídeos de corpos fortes com o mesossoma grande e grosseiramente pontilhado e o metassoma pequeno, brilhante e triangular.

Algumas espécies apresentam cores metálicas brilhantes e lembram superficialmente as vespas invasoras.

A maioria das outras espécies é preta.

São encontrados em flores.

Algumas espécies são hiperparasitas, atacando Diptera e Hymenoptera que parasitam lagartas e gafanhotos.

Outras atacam insetos das ordens Neuroptera, Coleoptera e Himenoptera (moscas-de-serra).

Os perilampídeos, como os eucaritídeos, depositam seus ovos na folhagem e os ovos eclodem em larvas planídias (pequenas, achatadas, capazes de ficar sem alimentação por um tempo considerável).

Estas planídias permanecem na folhagem, fixando-se a um hospedeiro que passar pelo local (em geral, uma lagarta) e penetram em sua cavidade corporal. Se um hiperparasita entrar em uma lagarta que não esteja parasitada, não se desenvolve. Se a lagarta estiver parasitada, a larva perilampídea permanece inativa na lagarta até que o parasita da lagarta tenha empupado, e então ataca o parasita.

Família Eurytomidae:

Esta é a classe das brocas-de-sementes.

Os euritomídeos são semelhantes aos perilampídeos por possuírem o pronoto e o mesoscuto grosseiramente pontilhados, mas diferem por apresentar o metassoma arredondado.

Em geral são pretos, mas podem ser amarelos ou mesmo apresentar cores metálicas.

Sua constituição é mais delgada que a dos perilampídeos.

Os euritomídeos variam quanto aos hábitos. Muitos são parasitários, mas alguns são fitófagos.

As larvas das espécies do gênero Tetramesa alimentam-se dos caules de gramíneas, algumas vezes produzindo galhas nos caules.

Algumas constituem pragas sérias do trigo.

Algumas espécies são hiperparasitárias.

Família Chalcididae:

Os Chalcididae são calcidoídeos de 2 mm a 7 mm , com fêmures posteriores tumefeitos e denteados.

Diferem dos leucospídeos por possuírem o ovipositor curto e porque as asas não ficam dobradas quando em repouso.

Pteromalídeos da subfamília Chalcedectinae também apresentam os fémures posteriores aumentados, mas estas espécies têm cores metálicas. Os calcidídeos são pretos ou amarelos com várias marcas, mas nunca metálicos. Do mesmo modo, Podagrioninae (Torymidae) apresentam fémures posteriores aumentados, porém, como a maioria dos outros calcidoídeos, possuem um prepecto grande e exposto. O prepecto de calcidídeos é bastante pequeno e em sua maior parte fica oculto internamente.

Os calcidídeos são parasitas de Lepidoptera, Diptera e Coleoptera. Alguns são hiperparasitários, atacando taquinídeos ou icneumonídeos.

Família Leucospidae:

Os Leucospidae são insetos pretos ou marrons e amarelos, são parasitas de abelhas e vespas.

São relativamente raros, mas ocasionalmente podem ser encontrados em flores.

Muitos apresentam as asas dobradas em repouso e parecem um pouco com um pequeno vespídeo.

O ovipositor na maioria das espécies é longo e curvado para cima e para a frente.

SUPERFAMÍLIA Cynipoidea:

Os membros da super-família Cynipoidea constituem em sua maioria insetos pequenos ou minúsculos, com venação alar distintamente reduzida.

A maioria das espécies é preta e o metassoma é um pouco comprimido lateralmente.

Na grande maioria são galhadoras ou inquilinas de galhas, mas algumas são parasitas.

Família Ibaliidae:

Os ibaliídeos são insetos pretos e amarelos e podem ter de 7 a 16 mm.

Apresentam um metassoma um pouco alongado. S

ão parasitas das vespas-da-madeira gigantes.

Família Liopteridae:

Estes insetos apresentam o metassoma peciolado e fixado bem acima das bases das coxas posteriores.

Três espécies raras ocorrem no Texas e na Califórnia. Seus estágios imaturos são desconhecidos.

Família Figitidae:

Este é um grupo diverso e suas espécies são parasitas de uma grande variedade de grupos.

A subfamília Eucoilinae pode ser reconhecida pela elevação arredondada e caliciforme no escutelo. Esta estrutura às vezes é bastante elaborada e o escutelo também pode ser desenvolvido em um espinho posterior.

Os eucoilíneos são parasitas de pupas de moscas.

Família Cynipidae:

As vespas-galhadoras formam um grande grupo.

Nas subfamílias, existem espécies galhadoras ou inquilinas de galhas.

A maioria das espécies de galhadoras ataca os carvalhos ou membros das famílias de roseiras.

A vespa fêmea realiza a postura no tecido meristemático em crescimento ou que começará a crescer ativamente na primavera seguinte – por exemplo, brotos de galhos, flores ou folhas.

A alimentação das larvas das vespas, às vezes, causa uma reação de crescimento na planta hospedeira formando uma galha.

A larva da vespa alimenta-se do tecido da galha elaborada, empupa dentro deste revestimento e rói um orifício de saída para emergir.

As galhas em si ocorrem em uma variedade de formas, tendo seu formato determinado pela espécie de vespa galhadora que se alimenta em seu interior. Muitas galhas são muito grandes e aparentes, como nos vários tipos de galhas de folhas de carvalho, mas algumas são formadas dentro dos caules ou ramos a até mesmo subterraneamente nas raízes – algumas espécies de vespas cavam mais de l metro para realizar a postura nas raízes de carvalho .

Muitas galhas são deiscentes, ou seja, caem da planta hospedeira no solo com o galhador ainda em seu interior.

Algumas galhas continuam a crescer mesmo após a queda.

O ciclo de vida de diversos galhadores é muito complexo.

Os Cinipídeos com este tipo de ciclo de vida são univoltinos e atacam uma grande variedade de plantas, além dos carvalhos e roseiras.

SUPERFAMÍLIA Proctotrupoidea:

Todos os membros desta superfamília são parasitas, atacando as larvas de outros insetos.

A maioria é pequena e preta, podendo ser confundida com cinipoides, calcidoídeos ou alguns aculeados.

Os membros menores deste grupo apresentam uma venação alar muito reduzida, porém podem ser diferenciados dos calcidoídeos pela estrutura do ovipositor.

Família Pelecinidae:

A única espécie norte-americana deste grupo é Pelecinus polyturator, um inseto grande.

A fêmea mede 5 cm ou mais de comprimento e é preto-brilhante.

O macho, que é extremamente raro, mede cerca de 2,5 cm de comprimento

Este inseto é um parasita das larvas de Scarabaeidae.

Família Vanhorniidae:

Esta família está intimamente relacionada aos Proctotrupidae. V

anhornia eucnemidarum Crawford é parasita das larvas dos besouros eucnemídeos.

É caracterizada por suas mandíbulas: os dentes apontam para os lados – e por um ovipositor longo curvado para a frente sobre o corpo da fêmea.

Família Roproniidae:

Os adultos medem cerca de 8 mm a 10 mm de comprimento e apresentam um metassoma lateralmente achatado e relativamente triangular.

Os estágios imaturos são parasitas das moscas-de-serra.

Família Heloridae:

Estes insetos pretos medem cerca de 4 mm de comprimento. São parasitas das larvas de crisopídeos.

Família Proctotrupidae:

A maioria dos Proctotrupidae mede cerca de 3 mm a 6 mm de comprimento.

As espécies neárticas podem ser reconhecidas por uma grande marca na asa anterior.

São parasitas solitários e gregários de larvas de Coleoptera e Dipterã.

As larvas da vespa consomem o hospedeiro e então empupam, com a extremidade do metassoma ainda no interior dos resíduos do hospedeiro.

Família Diapriidae:

Os diapriídeos são insetos pequenos e a maioria parasita de Diptera imaturos.

Podem ser reconhecidos pela projeção, aproximadamente no meio da face, de onde a antena se origina.

A família contém quatro subfamílias.

SUPERFAMÍLIA Platygastroidea:

Apenas duas famílias compõem este grupo, os Scelionidae e Platygastridae.

Família Scelionidae:

Os Scelionidae são insetos pequenos, parasitas de ovos de aranhas e de insetos das ordens Orthoptera, Mantodea, Hemiptera, Embiidina, Coleoptera, Diptera, Lepidoptera e Neuroptera.

Alguns foram usados com sucesso no controle de pragas de lavoura.

Os ovos dos hospedeiros de celionídeos variam quanto à forma e ao tamanho e as próprias vespas apresentam uma forma corporal bastante diversificada.

Família Platygastridae:

Os Platygastridae são insetos minúsculos, pretos, em geral brilhantes.

Em muitos casos, as asas são completamente desprovidas de veias. As antenas possuem 10 artículos e são fixadas em um ponto muito baixo na face.

A maioria dos platigastrídeos é parasita das larvas de Cecidomyiidae.

A poliembrionia ocorre em várias espécies desta família, com até 18 jovens se desenvolvendo a partir de um único ovo.

Família Chrysididae:

As vespas invasoras são insetos pequenos, raramente com mais de 12 mm de comprimento, azul ou verde-metálicos.

O corpo em geral é grosseiramente esculpido. Alguns calcidoídeos e abelhas apresentam tamanhos e cores semelhantes

Quando uma vespa invasora é perturbada, enrola-se em forma de bola. A maior parte das vespas invasoras parasita externamente larvas completamente desenvolvidas de vespas ou abelhas.

Família Bethylidae:

Os Bethylidae são vespas de tamanho pequeno a médio, de cor escura.

As fêmeas de muitas espécies são ápteras e têm aspecto semelhante ao de formigas.

Em algumas espécies, ocorrem tanto formas aladas quanto não aladas em cada sexo. Estas vespas são parasitas das larvas de Lepidoptera e Coleoptera.

Várias espécies atacam mariposas ou besouros que infestam grãos ou farinha.

Algumas espécies ferroam as pessoas.

Família Dryinidae:

Dryinidae constitui um grupo relativamente pequeno de parasitoides de Hemiptera Auchenorrhyncha.

Com frequência, os dois sexos apresentam aspecto muito diferente e a associação pode ser esclarecida apenas por sua criação.

Tanto machos quanto fêmeas possuem antenas de 10 artículos e são caracterizados por suas grandes cabeças e mandíbulas amplas e fortemente denteadas.

A maioria das fêmeas apresenta os tarsos anteriores desenvolvidos em quelas, que são utilizadas para agarrar e segurar os cercopídeos usados como hospedeiros.

A fêmea de driinídeo captura um adulto ou uma ninfa do hospedeiro com suas quelas, ferroa e paralisa a presa temporariamente e deposita um ovo entre dois segmentos torácicos ou abdominais.

A larva parasitoide alimenta-se internamente no hospedeiro, embora durante a maior parte de seu desenvolvimento uma parte do corpo da larva fique projetado em uma estrutura sacular. Quando totalmente desenvolvido, o parasita deixa o hospedeiro e tece um casulo de seda nas proximidades.

A poliembrionia ocorre em Crovettia theliae, que ataca o membracídeo Thelia bimaculata, com 40 a 60 formas jovens desenvolvendo-se

a partir de um único ovo.

Muitas fêmeas adultas também são predadoras de cigarrinhas.

Algumas fêmeas de driinídios são mimetizadoras de formigas e podem estar associadas aos cercopídeos mirmecófilos.

Família Embolemidae:

Esta família é pequena e contem insetos raros.

Apresentam antenas com 10 artículos nos dois sexos.

Os machos são alados e as fêmeas, ápteras (sem asas).

Família Sclerogibbidae:

Alguns esclerogibídeos são conhecidos como parasitas de Embiidina.

SUPERFAMÍLIA Apoidea:

É a classe de Abelhas e vespas esfecídeas.

As abelhas são insetos comuns e encontradas em quase todos os lugares, particularmente nas flores.

As abelhas visitam as flores não apenas pelos carboidratos fornecidos pelo néctar, mas também para coletar o pólen produzido pela planta, com o qual abastecem seus ninhos.

Na maioria das espécies, as larvas alimentam-se e desenvolvem-se em uma massa de pólen armazenada na célula pela abelha fêmea, em contraste com outros aculeados, cujas células são supridas por presas artrópodes.

Os ninhos são construídos no solo, porém uma grande variedade de cavidades naturais pode ser usada, como ninhos de roedores abandonados, árvores ocas, orifícios de eclosão de besouros perfuradores de madeira ou caules ocos de plantas.

A maioria das espécies é solitária, ou seja, cada fêmea é capaz de construir um ninho e reproduzir. Estas espécies constróem uma célula, que abastecem completamente com pólen, realizam a postura sobre ou perto do pólen e então fecham a célula e começam a construir outra.

A estrutura da língua difere consideravelmente em diferentes abelhas e fornece características usadas para a classificação.

A maior parte da polinização é realizada por abelhas – na maioria das vezes, principalmente abelhas-de-mel e mamangabas, porém grande parte da polinização é realizada por abelhas solitárias. Muitos cultivadores, ao trazer colmeias de abelhas-de-mel quando as plantas estão florescendo, são capazes de obter um rendimento muito maior de frutas de pomar, sementes de Trifolium e outras colheitas que dependem das abelhas para polinização.

Família Sphecidae:

O comprimento corporal nesta família varia de cerca de 2 mm a mais de 40 mm.

Alguns esfecldeos muito pequenos apresentam uma venação alar muito reduzida, com apenas quatro ou cinco células fechadas na asa anterior.

Os membros desta grande família são vespas solitárias, embora várias delas às vezes façam ninhos em uma pequena área e exibam um princípio de organização social.

A maioria cava o solo, mas algumas fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades naturais, enquanto outras constróem ninhos de lama.

As fêmeas caçam presas artrópodes que servem como alimento para sua cria. A presa é ferroada e paralisada e, então, colocada no ninho. Na maioria dos casos, o ninho é completamente suprido antes que o ovo seja depositado, mas, em alguns casos, a vespa fêmea continua a fornecer novas presas enquanto sua cria cresce.

A subfamília Sphecinae, ou vespas esfecíneas, inclui insetos muito comuns e a maioria mede 2,5 cm de comprimento.

Os dois gêneros Sceliphron e Chalybion são comumente chamados de vespas oleiras.

Constroem ninhos de lama, que são supridos com aranhas.

Família Melittidae:

Os melitídeos são abelhas pequenas, de cor escura, relativamente raras, com hábitos de construção de ninhos semelhantes aos de Andrenidae.

Família Colletidae:

Estas abelhas possuem a língua curta.

A família é dividida em três subfamílias, Colletinae, Diphaglossinae e Hylaeinae.

Os Colletinae, ou abelhas coletíneas, cavam o solo para fazer os ninhos e revestem suas escavações com uma substância fina e translúcida. Têm tamanhos moderados e são muito pilosas.

Os Hylaeinae, ou abelhas hileíneas, são abelhas pequenas, pretas, muito pouco pilosas, com marcas amarelas na face Têm um aspecto muito semelhante ao de vespas e as pernas posteriores da fêmea não possuem escovas de pólen. O pólen para alimento larval é transportado até os ninhos no papo, misturado ao néctar, e não no corpo ou nas pernas.

Estas abelhas fazem o ninho em vários tipos de cavidades e fendas, em caules de plantas ou em escavações no solo.

Família Halictidae:

Os halictídeos são abelhas de tamanho pequeno a moderado, com cores metálicas.

A maioria faz seus ninhos em escavações no solo, em locais planos ou em barrancos. O túnel principal é vertical, com túneis laterais ramificados a partir deste e cada um terminando em uma única célula. Grandes quantidades destas abelhas criam ninhos próximos e muitas abelhas podem usar a mesma via de passagem para o exterior.

Os Halictídeos são extremamente diversificados quanto à sua biologia social, estendendo-se pelo espectro de espécies solitárias, seja construindo ninhos isolados ou em congregações, até espécies primitivamente eussociais.

Família Andrenidae:

Os andrenídeos são abelhas de tamanho pequeno a médio.

Fazem os ninhos em escavações no solo, e suas escavações são semelhantes às dos halictídeos.

Algumas vezes, grandes quantidades destas abelhas fazem ninho próximos, em áreas de vegetação escassa.

Família Megachilidae:

As abelhas cortadoras-de-folhas são em sua maioria abelhas de tamanho moderado.

O nome comum destas abelhas deriva do fato de que em muitas espécies as células dos ninhos são revestidas por pedaços cortados de folhas. Estes pedaços geralmente são cortados de modo muito esmerado e não é raro encontrar plantas das quais estas abelhas cortaram fragmentos circulares. Algumas espécies desta família são parasitárias.

Os ninhos são feitos em vários locais, ocasionalmente no solo e com mais frequência em alguma cavidade natural, em geral na madeira. A grande maioria das espécies não parasitárias é solitária.

Família Apidae:

É a família das Abelhas parasitas, abelhas cavadoras, abelhas carpinteiras, mamangabas, abelhas das orquídeas, abelhas sem ferrão, abelhas-de-mel.

Subfamília Xylocopinae:

Estas abelhas fazem seus ninhos em madeira ou caules de plantas.

As abelhas carpinteiras pequenas são verde-azulado-escuras e medem cerca de 6 mm de comprimento.

Estas abelhas escavam a medula dos caules de vários arbustos e fazem os ninhos nos túneis que fazem.

As abelhas carpinteiras grandes são abelhas parecidas com mamangabas.

Estas abelhas escavam galerias em madeira sólida.

Subfamília Nomadinae:

Todas as abelhas deste grupo são parasitas de ninhos de outras abelhas.

Em geral, têm um aspecto semelhante ao de vespas e apresentam relativamente poucos pelos no corpo.

Não possuem um aparelho para transporte de pólen.

Algumas destas abelhas são avermelhadas e de tamanho médio ou pequeno. Outras têm um tamanho moderado e cor escura, com pequenas áreas irregulares de pubescência pálida.

Subfamília Apinae :

Abelhas cavadoras, mamangabas, abelhas-de-mel e abelhas das orquídeas.

A subfamílía inclui tanto espécies parasitas quanto não parasitas.

As abelhas cavadoras fazem os ninhos em escavações no solo ou em escarpas e as células são revestidas com uma cera fina ou uma substând. semelhante a verniz.

As mamangabas podem ser reconhecidas por sua forma robusta e coloração preta e amarela; algumas têm marcas laranjas ou brancas. São abelhas relativamente grandes, a maioria medindo 2 cm de comprimento ou mais,

As mamangabas são insetos muito comuns e polinizadoras importantes devido a suas línguas muito longas.

A maioria das mamangabas faz seus ninhos no solo, em um ninho de camundongo ou de pássaro abandonado.

As abelhas das orquídeas são metálicas brilhantes, de cores vivas, com distribuição tropical. Possuem uma língua muito longa. O nome comum se deve ao fato de os machos serem atraídos para orquídeas.

Os machos não se alimentam deste pólen e as orquídeas não produzem néctar; os pesquisadores acreditam que os machos podem obter os precursores químicos dos feromônios sexuais das flores.

As fêmeas não são atraídas para orquídeas.

As abelhas-de-mel podem ser reconhecidas por sua coloração marrom dourada, pela forma das.

Estas abelhas são insetos comuns e bem conhecidos e constituem as abelhas mais importantes na polinização das plantas.

Em 1956, uma cepa de abelha-de-mel africana foi trazida para o sul do Brasil com a intenção de se realizar um intercruzamento com a cepa europeia. Rainhas acasaladas e operárias acidentalmente escaparam e estabeleceram colônias selvagens. Esta cepa de abelhas tornou-se conhecida como “abelhas assassinas“.

Desde sua introdução, esta cepa disseminou-se por uma grande parte das Américas do Sul e Central e no sul dos Estados Unidos. Estas abelhas produzem mais mel que a cepa europeia, mas são muito agressivas.

Família Tiphiidae:

São pretos, a maioria de tamanho médio e um pouco pilosos, com pernas curtas e espinhosas.

As larvas são parasitas de larvas de Scarabaeidae.

Família Sapygidae:

Os Sapygidae constituem um grupo pequeno e raro.

Os adultos têm tamanho moderado, são pretos com manchas ou faixas amarelas e pernas curtas. São parasitas de abelhas cortadoras-de-folhas e vespas.

Família Mutillidae:

Estas vespas também são chamadas de formigas-de-veludo porque as fêmeas são ápteras e semelhantes a formigas e cobertas por uma densa pelagem.

Os machos são alados e maiores que as fêmeas.

As fêmeas aplicam uma ferroada muito dolorosa. Algumas espécies podem estridular e produzem um som de guincho quando perturbadas.

A maioria dos mutilídeos é parasita de larvas e pupas de várias vespas e abelhas. Alguns atacam besouros e moscas.

Família Bradynobaenidae:

Os machos são alados e as fêmeas, ápteras.

A subfamília Typhoctinae é noturna, os Chyphotinae são diurnos.

Seus hospedeiros e a biologia da larva são desconhecidos.

Família Pompilidae:

São as vespas caçadoras de aranhas.

Estes pompilídeos são vespas delgadas com pernas longas e espinhosas.

Os membros mais comuns deste grupo medem de 1,5 cm a 2,5 cm.

A maioria das vespas caçadoras de aranhas tem cor escura, com asas esfumaçadas ou amareladas.

Algumas têm cores brilhantes.

Com frequência, podem ser reconhecidas por seu hábito de tremular nervosamente as asas enquanto caminham à procura de uma presa.

Os adultos são encontrados nas flores ou no solo procurando presas.

As larvas da maioria das espécies alimentam-se de aranhas embora estas não sejam as únicas vespas que atacam aranhas.

As vespas caçadoras de aranhas capturam e paralisam a aranha e, então, preparam uma célula para ela no solo, em madeira apodrecida ou em uma fenda adequada em uma rocha.

Algumas espécies atacam a aranha em sua própria célula ou toca e não a movem após a ferroada, realizando a oviposição sobre ela no local do ataque.

Algumas espécies realizam a postura em aranhas que foram ferroadas por outra vespa. As vespas caçadoras de aranhas são razoavelmente comuns e as fêmeas têm uma ferroada muito dolorosa.

Família Rhopalosomatidae:

Este grupo inclui três espécies raras: Rhopalosoma nearcticwn Brues, Liosphex varius Townes e Olixon banksii .

A Rhopalosoma nearcticum mede cerca de 1,4 cm a 2 cm, é marrom-clara.

Olixon banksii mede cerca de 6 mm de comprimento e apresenta asas muito reduzidas. As larvas atacam grilos.

Família Scoliidae:

Os Scoliidae são grandes, pilosos e pretos, com uma ou mais faixas amarelas.

As larvas destas vespas são parasitas externas das larvas de besouros Scarabaeidae.

Os adultos costumam ser encontrados em flores.

As fêmeas cavam o solo para localizar um hospedeiro. Quando encontram um coró, ferroam e paralisam a presa. Em seguida, cavam o solo e constroem a célula ao redor do coró. Muitos corós podem ser ferroados sem que a vespa realize a postura. Estes corós não se recuperam.

Família Vespidae:

Vespas de papel, vespas americanas, vespões, vespas construtoras, vespas-oleiras.

Este é um grupo relativamente grande e seus membros são insetos muito comuns e bem conhecidos.

A maioria é preta com marcas amarelas, esbranquiçadas ou acastanhadas.

Os vespídeos sociais constroem o ninho com um material semelhante ao papel, que consiste em madeira ou folhagem mastigada, elaborado pelo inseto. As colônias das regiões temperadas existem por uma única temporada.

As operárias então assumem os trabalhos da colônia e a partir desse momento a rainha faz pouco além de depositar ovos.

As larvas são alimentadas com insetos e outros animais.

Subfamília Euparagiinae: Este grupo pequeno e raro de vespídeos é encontrado apenas no oeste dos Estados Unidos.

A subfamília contém apenas um gênero, Euparagia, com seis espécies.

Este é o grupo-irmão de todas as outras espécies de Vespidae e é exclusivo entre eles porque estes insetos não dobram suas asas longitudinalmente quando em repouso.

Subfamília Polistinae – vespas de papel: Os Polistinae são alongados e delgados, avermelhados ou castanhos com marcas amarelas.

Seus ninhos consistem em um único favo horizontal, mais ou menos circular, de células de papel. As células são abertas na superfície inferior enquanto as larvas estão crescendo, e são lacradas quando a larvas empupam.

Família Formicidae:

Formigas. Este é um grupo muito comum, bastante conhecido. As formigas são provavelmente os mais bem-sucedidos de todos os grupos de insetos.

Ocorrem praticamente em toda a Terra e o número de formigas supera a maioria dos outros animais terrestres.

Os hábitos das formigas são complexos e foram feitas muitas pesquisas sobre o seu comportamento.

Embora a maioria das formigas seja facilmente reconhecida, alguns outros insetos são muito parecidos e mimetizam formigas, enquanto algumas formas aladas de formigas parecem com vespas.

As colônias de formiga variam muito em tamanho, de 10 até milhares de formigas.

As formigas podem criar ninhos nos mais variados locais. Algumas utilizam cavidades de plantas (caules, nozes ou bolotas, galhas e outros), outras (como as formigas carpinteiras) escavam galerias na madeira, mas a maioria das formigas faz ninhos no solo.