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Tubarão

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Tubarões são peixes cartilaginosos (Chondrichthyes) marinhos, classificados na subclasse Elasmobranchii (a mesma das arraias), da Superordem Selachimorpha .
Existem cerca de 400 espécies.
Os Tubarões mantiveram-se quase inalterados durante milhões de anos.
Têm pele grossa, na maioria das espécies cinzenta.
O corpo do tubarão é hidrodinâmico e apresenta barbatanas peitorais, barbatana dorsal alta e barbatana caudal bifurcada.
De cada lado da cabeça existem cinco fendas branquiais descobertas (sem opérculo).

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Tubarões são verdadeiras máquinas de caçar.Tem uma grande capacidade de perceber estímulos de todos os tipos, e pode sentir de longe o cheiro de uma gota de sangue na água.
O olfato é fantástico, a audição é ótima e ainda são dotados de sensores de eletricidade e por isso consegue perceber a sua presa através dos impulsos elétricos.

São carnívoros e costumam se alimentar de peixescrustáceoslulaspolvostartarugasraias e outros cações.

Vivem em águas costeiras e oceânicas, desde a superfície ao fundo em quase todos os oceanos e mares.
Podem viver até 80 anos, em média.
O tamanhos pode variar entre 0,10m e 18m de comprimento.
No Brasil, existem 88 espécies de tubarão conhecidas.

Reprodução dos tubarões

A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna. O macho introduz o órgão reprodutor masculino (clasper) no órgão copulador feminino (oviducto) da fêmea.
As fêmeas atingem, em geral, a sua maturidade sexual com maior tamanho do que os machos e normalmente procriam todos os anos.
Nas espécies ovíparas (20% do total) a fêmea realiza a postura dos ovos retangulares, protegidos por uma membrana filamentosa, para que se grude em algas ou pedras.
Nas espécie ovovivíparas (70%), o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviduto da fêmea, e o filhote já nasce pronto.
Nas espécies vivíparas (10%), o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, e os filhotes também já nascem prontos.
A viviparidade garante que os filhotes sejam bem alimentados durante o seu desenvolvimento, estando prontos para sobreviver imediatamente após o nascimento.

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A seleção natural dos tubarões inicia-se, em algumas espécies ovovivíparas e vivíparas, ainda dentro do útero, através da prática do canibalismo.
Os filhotes que se formam primeiro (de quatro a quinze) comem os que ainda não estão formados, e depois comem uns aos outros, sobrevivendo apenas os mais fortes.
Tubarões ovíparos põem ovos com cascas grossas, resistentes a predadores, e que depois são presos por eles nas rochas ou nas algas, e os filhotes sobrevivem por conta própria.
O comportamento dos tubarões durante a fase de acasalamento pode ser bem complexo, e os rituais pré-nupciais entre machos e fêmeas variam muito entre as diversas espécies. Certos padrões de comportamento, como o nado sincronizado, as mordidas e alterações de cor, são comuns nas várias espécies. Algumas delas, como o tubarão-frade, envolvem-se num complexo comportamento grupal, durante o qual nadam em círculo.
A retirada do esperma de um rival é importante para garantir a paternidade. Por isso o órgão sexual do tubarão macho possui um canal duplo. Um dos tubos esguicha na fêmea um possante jato de água do mar para limpar qualquer esperma que tenha sido depositado em acasalamentos anteriores, e o outro introduz o seu próprio esperma. Assim, ele garante que a prole terá os seus genes.

Os tubarões são capazes de caçar poucas horas depois de terem sidos lançados ao mundo.
Os jovens tubarões-tigres da areia nem mesmo esperam para nascer. Ainda dentro do ovoduto, o embrião mais forte come os óvulos não fecundados da mãe e depois come seus irmãos e irmãs. Apenas ele sobrevive e nasce, mas como essa espécie tem dois ovodutos, a fêmea geralmente tem dois filhos de cada vez. Já agressivos e bem alimentados, os dois são independentes desde o nascimento.
Em vez de flutuarem livremente, os embriões do tubarão-limão são ligados ao ovoduto da mãe por um longo cordão.

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Cartilagens ao invés de ossos

Os tubarões, como as arraias e as quimeras, são diferentes de outros peixes.
A maioria dos outros peixes possuem esqueletos feitos de ossos, como os mamíferosrépteisanfíbios e pássaros.
Os tubarões e as arraias possuem esqueletos feitos de cartilagem (como a nossa orelha).
A cartilagem deixa os tubarões mais leves para que não afundem no oceano e não precisem de uma bexiga natatória como outros peixes.

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O tubarão pode detectar campos elétricos

A cabeça, especialmente ao redor do focinho, apresenta pequenos poros, denominados ampolas de Lorenzini.
Estes receptores são sensíveis à temperatura, salinidade e pressão da água, com a capacidade de detectar campos eléctricos muito sutis, gerados por outros animais.
Podem, deste modo, detectar o batimento cardíaco de um peixe que esteja enterrado na areia, a alguns metros de distância.
A capacidade de perceberem estas ligeiras mudanças na corrente elétrica do ambiente, além de facilitar a caça, ajuda na navegação em mar aberto durante as grandes migrações, guiando-se através do campo electromagnético da Terra.

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Olfato

O olfato do tubarão é muito apurado, permitindo-lhes identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de 1 parte por milhão.
Por isso em alguns países são chamados de “narizes nadadores”.
Quando detectam o cheiro de sangue ou de corpos em decomposição, facilmente encontram o local de origem, utilizando principalmente o seu olfato. E é por isso que sempre se diz que quem está sangrando não deve entrar no mar.

Audição

O seu ouvido interno, que é responsável pelo equilíbrio e detecção das vibrações de baixa frequência, situa-se atrás e acima do olho. Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, podendo o tubarão ouvir o som de um peixe a debater-se a uma distância de 250 a 650 m.

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Visão

A abertura pupilar varia de circular a oval quando aberta. Na luz brilhante a pupila pode ser apenas um pequeno círculo ou fenda, que pode ser vertical (como acontece com o gato) ou horizontal. O olho do tubarãopossui uma camada reflectiva que permite um aproveitamento maior da luminosidade em lugares com pouca luz, como as águas turvas ou profundas e à noite.

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Vibrações

As suas linhas laterais são também capazes de captar vibrações de média e baixas frequências, correntes, mudanças na temperatura e pressão da água, assim como localizar obstáculos e alimentos em águas turvas. Do mesmo modo, pode também detectar, pela turbulência causada, a aproximação de um inimigo de grande porte.

Respiração e natação

A maioria dos tubarões, quando parados, não conseguem bombear a água para as brânquias (guelras), para respirarem.
Precisam forçar a entrada da água pela boca, para que passe pelas brânquias e saia pelas fendas branquiais.
Mas a ausência de bexiga natatória dificulta a sua flutuação.
Estas duas características são as responsáveis pela maioria dos tubarões nadar constantemente, pois, se por algum motivo pararem, afundam e ou morrem por asfixia.
Mas conseguem ficar parados no fundo, se estiverem de frente para uma corrente. Eles não andam mas a água anda (corrente), passando pelas guelras e assim ele pode respirar parado.

Temperatura e hábitos de alimentação

A maioria dos tubarões são ectotérmicos,ou seja, tem temperatura variável e dependente do ambiente externo.
Muitos tubarões, apresentam um menor metabolismo, sendo mais lentos e com menores necessidades energéticas.
Para manter a sua temperatura constante e um bom grau de atividade, dependem de águas quentes e das regiões costeiras.
Alguns tubarões da ordem dos Lamniformes possuem a capacidade de conservar o calor metabólico e manter a temperatura de regiões importantes do corpo constantes através de adaptações anatômicas, mantendo a temperatura do corpo maior do que a da água.

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Porque eles tem que nadar constantemente (para poder respirar), gatam muita energia, e para repor precisam comer bastante.
Devido a essa voracidade natural, algumas espécies limpam os oceanos ao comerem os animais feridos ou mortos, mesmo se estiverem podres.

Os dentes dos tubarões

A sua boca possui uma grande abertura. Os dentes, triangulares, afiados e eficientes para agarrar e cortar, não possuem raiz.
Os tubarões têm várias fileiras de dentes de reposição, que ficam atrás da fileira de dentes que está em uso. Quando um dente é perdido, o de trás move-se para ocupar o seu lugar. Algumas espécies não possuem os afiados dentes triangulares, essenciais aos predadores, por isso tiveram que se adaptar a outras formas de alimentação.
A única arma do tubarão é sua boca. Como suas nadadeiras e seus órgãos dos sentidos, a boca do tubarão é uma adaptação fisiológica muito eficiente, perfeitamente adaptada à sua finalidade. Existem dois elementos que tornam a boca tão eficiente: os dentes e as mandíbulas.
Os dentes do tubarão são como os dentes dos predadores terrestres. Eles são muito afiados para cortar a carne. Os tubarões são exclusivamente carnívoros. Alguns tubarões que vivem no fundo do oceano possuem dentes especiais para abrir as conchas, mas os mais ativos possuem dentes adequados para comer carne. Há uma grande variedade de dentes de tubarões, assim como uma grande variedade dos próprios tubarões. Esses dentes podem ser divididos em duas categorias gerais.
Muitas espécies de tubarão, como o tubarão-duende e o tigre-da-areia, possuem dentes longos e finos. Essa estrutura é bem adequada para caçar pequenos peixes. O tubarão mata o peixe imediatamente com uma única mordida. Em seguida, engole o peixe inteiro.
Os tubarões que caçam presas maiores precisam de uma estratégia diferente e também de dentes diferentes. Eles mordem suas presas várias vezes, mordendo grandes pedaços de carne. Os tubarões deste grupo, que inclui o famoso tubarão-branco, possuem dentes bastante serrados. Esses dentes atuam como uma faca de caça e cortam facilmente carne e ossos. Muitos tubarões possuem combinações de dentes longos e afiados com dentes serrados para que possam manter a presa no lugar certo enquanto a cortam.

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Como é um tubarão por dentro?

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Uma máquina perfeita

Os tubarões, encontram-se em seu atual estado de perfeição evolucionária há milhões de anos.
A uma distância de l,6km ou mais, o tubarão pode ouvir e localizar precisamente sons de baixa frequência que indicam uma agitação na água, como um peixe se debatendo. A cerca de 400m, pode farejar baixas concentrações de sangue ou outros fluidos corporais na água e seguir o cheiro até sua fonte.
Utilizando a fila de detectores ao longo dos lados de seu corpo, o tubarão compara mínimas diferenças no fluxo da corrente e nada em direção a ela para localizar sua vítima.
Seus olhos são dez vezes mais sensíveis à luz fraca que os dos homens e, mesmo na escuridão quase total, ele pode ver o movimento da presa a oito metros de distância. Quando está se movendo rapidamente para a superfície, pode desativar seu sistema de adaptação ao escuro e acostumar-se instantaneamente à claridade.
Mas, ao aproximar-se para o ataque, o tubarão nada quase cego, pois seus olhos são cobertos por uma membrana ou desaparecem nas órbitas protetoras, conforme a espécie.
É nessa hora que o sentido que nos é tão estranho se torna muito importante, o de detectar atividade elétrica.
Através de receptores localizados em seu focinho, o tubarão pode detectar insignificantes correntes eletricas causadas pela contração muscular (como a batida de um coração) no corpo da vítima.
É o sentido máximo de ataque, guiando-o em sua última arrancada em direção à presa.
Isso talvez explique porque, algumas vezes, os tubarões atacam barcos.
Eles não buscam seus ocupantes, mas são atraídos pelas fracas correntes eletricas produzidas pelas peças de metal imersas na água.
Em resposta ao estímulo, o tubarão reage instintivamente, abre suas mandíbulas e ataca a fonte dos sinais.
Esse sistema de percepção elétrica também é usado pelos tubarões-martelo para detectar presas escondidas, tais como raias-lixa e linguados enterrados na areia do fundo do mar. O formato curioso de sua cabeça é o segredo do tubarão martelo. Eletrossensores o guiam precisamente até a presa, mesmo que escondida.
A sensibilidade aos fracos sinais elétricos também pode explicar como um grupo de tubarões-martelo é capaz de reunir-se todas as manhãs no mesmo recife, após caçar solitariamente durante toda a noite. Pensa-se também que eles podem localizar seu local de encontro ajustando-se ao campo geomagnético da terra.

Qual a diferença entre cação e tubarão?

Na verdade nenhuma.
Os pescadores costumam dizer que cação é o que a gente come e tubarão é o que come a gente.

Tubarão-baleia

Nome científico: Rhiniodon typus
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Ordem: Orectolobiformes
Família: Rhincodontidae

O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido.
O seu tamanho e a grande boca o tornam facilmente reconhecível, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro.

Os tubarões-baleia alimentam-se principalmente de plâncton, embora também comam regularmente cardumes de pequenos peixes e lulas. Ao contrário dos tubarões-frade, que simplesmente filtram enormes quantidades de água enquanto nadam, os tubarões-baleia sugam ativamente as suas presas antes de filtrá-las com eficácia. As vezes alimentam-se em grupos em lugares com grande concentração de determinados tipos de alimento.

Aparecem regularmente nos mesmos locais e em determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitar certos acontecimentos, como a desova dos corais e o florescimento regular de plâncton. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália.

O tubarão-baleia habita os oceanos tropicais e de água quente. Sendo uma espécie geralmente solitária, reunem-se em grupos esporadicamentel para alimentar-se em várias costas com alimentação abundante.

Os machos vivem em distâncias maiores que as fêmeas, que normalmente tendem a permanecer em locais fixos.

A pele destes peixes é marcada por pontos claros e listras amarelas. Estes pontos são específicos em cada indivíduo, de modo que podem ser usados para identificar cada animal e fazer uma contagem exata da população.

Sua pele pode ter até 10 cm de espessura. O tubarão tem duas barbatanas dorsais. A cauda de um tubarão-baleia tem a parte superior maior do que a inferior, mas quando adulto a diferença diminui. Os espiráculos do tubarão encontram-se justo atrás dos olhos.

O tubarão-baleia não é um nadador eficiente, movimentando o corpo inteiro quando nada. O resultado deste movimento, que é incomum para tubarões, é uma velocidade média próxima a 5 quilômetros por hora.

Tamanho máximo: Incerto, mas provavelmente até os 20 m / mais de 12.000 kg.

Distribuição: Todos os mares temperados quentes e tropicais, exceto o Mediterrâneo. É possível que seja um animal altamente migratório.

Dieta: Zooplâncton, pequenos peixes, lulas.

Reprodução: Vivíparo. Número de crias variado.  Um exemplar em Taiwan continha mais de 300 fetos, o maior número encontrado em um tubarão.

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Como prevenir ataques de Tubarão?

1. Não nadar sozinho. Os tubarões não costumam atacar grupos de pessoas, mas sim indivíduos sozinhos.

2. Evitar se banhar ao amanhecer, e ao entardecer/noite. Durante essas horas, muitos tubarões costumam ser mais ativos.

3. Não ir muito para o fundo. Desta forma nos isolamos e nos distanciamos de uma possível assistência.

4. Não entrar na água con feridas de sangue.

5. Não usar jóias brilhantes. A luz que refletem pode parecer muito com as escamas reluzentes de uma possível presa.

6. Evitar águas onde há pesca , ou onde sabe-se que há atividade predadora. As gaivotas e outras aves em ação são um bom alarme de perigo.

7. Não nadar em águas com algas. Estas atraem os peixes pequenos, que por sua vez atraem os tubarões.

8. Não agite muito. Os movimentos erráticos, especialmente com as pernas, podem atrair tubarões. Mantenha seus animais de estimação longe d’água.

9. Ter precaução próximo a bancos de areia ou quedas bruscas. Estes costumam ser os refúgios favoritos para os tubarões.

10. Evitar se banhar com roupa reluzente ou em águas pouco claras para não ser confundido com comida.

11. Não entrar na água se foram detectados tubarões – mas se o objetivo é exatamente mergulhar com tubarões:

a. Preparação: Realizar algum estudo sobre o tipo de tubarão a ser observado, sua conduta e sua quantidade.

b. Seja educado: Lembre-se que você está entrando num mundo que pertence aos tubarões. Deixe que eles o cerquem e em nenhum momento vá atrás deles, pois poderão reagir como qualquer animal que se sente ameaçado.

c. Evite olhar diretamente: Os tubarões não gostam de ser encarados de forma direta. Por isso recomenda-se olhar com o rabo dos olhos mas sem perdê-los de vista.
Lembre-se, temos os olhos na frente, isso significa que somos predadores – se olhar diretamente pra ele, vai se sentir ameaçado e poderá atacar.

d. Fique quieto: Quando estiver com o tubarão, trate de se transformar em parte inofensiva do terreno. Evite os movimentos bruscos, pois eles podem se assustar e atacar em defesa.

e. Mantenha uma posição horizontal: Os tubarões parecem se assustar mais com a altura do que com a largura, por isso mantenha-se agachado ou flutuando durante os encontros.

f. Não é bom se amontoar: Devido a sua capacidade para ver contrastes, às vezes os tubarões veêm os grupos como um único organismo ameaçador, por isso é melhor estar em grupos pequenos.

g. Não alimente os tubarões: Não utilize carnes pois pode provocar uma concorrência sangrenta pela comida entre vários deles e transformar em segundos uma experiência interessante numa situação de alto risco.
Existe um repelente que emite um sinal elétrico de baixíssima voltagem, que causa um mal-estar no tubarão.
Este mal-estar passageiro, e não lhe causa nenhum dano permanente. A pessoa que usa e os outros animais aquáticos não sentem nada, só os tubarões vão sentir.
Parece ótimo mas não funciona com todas as espécies de tubarão.
Tem também um químico em desenvolvimento….ao morrer, um tubarão segrega um tipo de feromônio, transmitindo um claro sinal de perigo que avisa os outros tubarões para fugir. Isso levou os pesquisadores a isolarem as substâncias químicas do feromônio liberado pelo cadáver do tubarão morto e produzir a substância artificialmente, sem precisar sacrificar tubarões.
Os testes realizados em várias espécies foram bem-sucedidos, e novas pesquisas prosseguem com os tubarões-tigre, tubarões-touro e tubarões-martelo.
O produto não é tóxico para o tubarão nem para o meio ambiente.
quando for fabricado poderá ser usado em trajes de mergulho, bronzeadores, pranchas de surf….
Pesquisas estão sendo feitas em vários lugares, mas acho que quem está mais adiantado é o laboratório Oak Ridge, em New Jersey, EUA
Mas aqui entre nós, a melhor coisa pra não ser atacado por tubarões é só mergulhar onde há fartura de alimentos…eles jamais escolheriam comer gente tendo abundância de peixes. No mais é ter cuidado e respeito pelo que eles são.

Mergulho com tubarões

Para muitas pessoas, tubarão e mergulho são duas palavras incompatíveis. Entretanto, para algumas poucas, chega a ser o motivo que as leva a procurar o mergulho.
Transformado em monstro dos mares durante séculos nas lendas dos marinheiros e imortalizado como besta assassina nos filmes da série “Tubarão”, hoje em dia cresce o número de pessoas que começam a entender o papel deste animal na natureza.
Com o conhecimento, vem a curiosidade ocupando o lugar do medo, levando cada vez mais um número expressivo de pessoas, especialmente mergulhadores, a buscarem um contato maior com esse animal.
Hoje existem viagens de mergulho especialmente desenvolvidas para colocar o mergulhador em contato com tubarões de várias espécies, sendo o preferido da grande maioria o tubarão-baleia.
Algumas operadoras de mergulho tem inclusive pacotes especiais para este tipo de mergulho.
O AquaRio tem inclusive um pacote onde você pode mergulhar com os tubarões no aquário.
Até mesmo o perigoso tubarão branco pode ser visto de perto (com o mergulhador dentro de gaiolas protetoras).
Existem também alguns aquários que proporcionam o mergulho com tubarões dentro de grandes tanques – pra quem gosta de adrenalina, mas nem tanto.

Tubarão Lixa

Nome científico: Ginglymostoma cirratum
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Ordem: Orectolobiformes
Família: Orectolobidae

É um dos mais populares tubarões no mundo. Ocorre em toda a costa brasileira. Ele tem o hábito de dormir empilhado em outro da espécie e chegam a formar pilhas de até 30 tubarões. Seus dentes pequenos são extremamente poderosos. Pode medir até 4,3 metros de comprimento. Vive próximo ao fundo do mar e alimenta-se de invertebrados. É uma espécie considerada inofensiva ao homem, o que não quer dizer que dá pra entrar no mar e “dar um abraço” no tubarão. Nunca faça isso.

Tubarão frade

Cetorhinus maximus

Ordem: Lamniformes

Segundos em tamanho (o maior é o tubarão-baleia), os tubarões-frade são criaturas grandes que se alimentam apenas de plâncton.
Eles nadam com as bocas abertas, filtrando pequenos organismos enquanto avançam nas águas.
Vistos com freqüência perto da costa, os tubarões-frade são grande atração para os ecoturistas, que podem ver estes gigantes a apenas uma curta distância da terra.
Nadam regularmente na superfície e são tolerantes à presença humana, um fator que contribuiu para sua caça durante muitos anos e agora contribui para o eco-turismo..
Tamanho máximo conhecido: 12 m / 7.000 kg
Vive em águas costeiras, temperadas e árticas do mundo inteiro. Muito raro em regiões tropicais.
Se alimenta de plâncton, larvas de invertebrados, pequenos crustáceos e ovos de peixes.
Acredita-se que sejam ovovivíparos, com períodos de gestação muito longos e um número reduzido de crias.

Tubarão tem predadores?

O tubarão é uma animal dos mais bonitos e eficientes.
Ele tem alguns poucos predadores.
Uma orca pode comer um tubarão menor, um tubarão maior pode comer um tubarão menor, e em caso de falta de alimentos um grupo de tubarões pode atacar um tubarão mesmo que este seja grande.
Na costa da Austrália existe uma espécie de jacaré que vive mais na água salgada do que na doce, e eles podem eventualmente, atacar um tubarão menor.
Um golfinho pode matar um tubarão (com uma bicada na barriga), mas não se alimenta dele. Os tubarões demonstram um certo “respeito” pelos golfinhos.
E por fim o homem, que é o maior predador do tubarão.

Submarino Tubarão

Em 2008, Fabien Cousteau (neto de Jack Cousteau) criou um tubarão/submarino chamado Tróia, para ineragir com os grandes tubarões brancos.
Em seu documentário, ele defende a inteligência desses animais.
”Os grandes tubarões brancos estão na terra há 400 milhões de anos e quem sobreviveu esse tempo todo não pode ser estúpido”

Tubarão Branco

A grande tubarão-branco ataca por baixo e por trás, pegando a vítima de surpresa. Para tal, deve aproximar-se depressa e manter a vítima à vista. Seus olhos precisam reagir rapidamente à mudança de luz para que a caçada seja bem-sucedida.

Como todos os outros tubarões, o grande branco confia em sua gama de sentidos para localizar presas como focas e leões-marinhos. Mas sua visão é crucial na localização precisa da vítima na superfície, em silhueta contra a luz.
O segredo dessa capacidade está em uma camada de placas semelhantes a espelhos situada na parte posterior do globo ocular. É isso que ilumina os olhos do gato quando ele é surpreendido à noite pelos faróis de um carro. Refletindo a luz através da retina, essa camada duplica a quantidade de luz usada pelo olho. Comum em caçadores noturnos como o gato, se tiverem de ver com pouca claridade.
Mas, de dia, a luz em excesso pode ser um problema. O gato resolve isso reduzindo a pupila.
A camada espelhada nos olhos do grande tubarão branco aumenta bastante sua visão nas profundezas escuras, mas falta-lhe a íris (como a do gato) para proteger seus olhos quando ele sobe rapidamente à superfície. Para compensar isso, esse tubarão desenvolveu uma “cortina” de células contendo pigmento. Quando penetra na luz intensa, essas células expandem-se sobre cada placa reflexiva e contraem-se quando ele retorna ao fundo.
Ao nadar em águas rasas, o tubarão precisa enxergar a luz acima e a escuridão abaixo. Nesse caso, a “cortina” protetora reage de modo diferente em cada metade do olho. A parte inferior do tapete, que reflete a luz de cima, é coberta para proteger a retina. A parte superior, que reflete a luz de baixo, fica exposta para que o máximo de luz atinja a retina e forme uma imagem a mais clara possível das profundezas embaixo.

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Cookiecutters

Os tubarões cookiecutters, que vivem nas águas tropicais dos oceanos Pacífico e Atlântico, alimentam-se de sangue e de pedaços de carne. São luminosos, medem 50cm, têm afiados dentes triangulares na mandíbula inferior e várias fileiras de pequenos dentes na mandíbula superior.

O cação-anjo, também conhecido como tubarão viola fica no fundo do mar e abocanha os peixes que passam por ele. Além de ficar camuflado por sua coloração semelhante à da areia, seu corpo achatado, com grandes barbatanas peitorais e dorsais em forma de asas, lhe dão a aparência de uma inofensiva arraia.

Tubarão Martelo

Nome científico: Sphyrna lewini
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Sphyrnidae

Seu nome é devido ao formato curioso de sua cabeça: duas grandes extensões planas e laterais, que lhes permite girar com mais rapidez que outros tubarões. Mede até 4,2 metros de comprimento. Alimenta-se de animais escondidos na areia no fundo do mar.

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