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Reprodução dos sapos

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Reprodução dos sapos

Na época de reprodução, na primavera, os sapos coaxam para atrair as fêmeas.

Quando se encontram, o macho abraça a fêmea, e fica sobre ela. Macho e fêmea eliminam seus gametas no mesmo instante.

Os ovos são envolvidos por muco, para que grudem em pedras e em plantas aquáticas.

Após algum tempo, os girinos saem dos ovos, já sabendo nadar.

Reprodução dos sapos

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Anunciar-se para uma companheira pode resultar em morte súbita

O sapo deve anunciar sua disponibilidade sexual se quiser ser bem-sucedido na procriação.

Mas, como as mensagens podem ser interceptadas por predadores, isso pode ser perigoso.

Os sapos machos emitem chamados altos à noite para indicar sua disponibilidade a acasalamentos. Mas seus chamados não atraem só as fêmeas, mas também morcegos famintos que seguem esses chamados para localizar e devorar o sapo.

Reprodução dos sapos

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Os métodos usados para atrair um parceiro são determinados pelo custo-benefício que eles acarretam.

Os benefícios de um chamado alto são elevados, pois atraem as fêmeas, e riscos também, pois o predador pode ser atraído pela serenata.

Como todas as criaturas, os sapos fazem algumas concessões para aumentar suas chances de sobrevivência.

É mais seguro viver em conjunto. Portanto, os sapos reúnem-se em bandos grandes para emitir seus chamados, esperando que um infeliz vizinho seja atacado em vez dele.

Reprodução dos sapos

O macho que de repente se vê sozinho modifica o seu chamado.

Normalmente, o chamado do sapo consiste de dois sons: um “lamento” e um “grito”.

Ao emitir apenas o lamento, o macho solitário chama menos atenção para si próprio. Por outro lado, ele se torna menos atraente para a fêmea.

O morcego-de-boca-franjada, com a boca aberta e expondo seus dentes ferozes, vai de encontro à sua presa, um indefeso sapo.

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Espuma de sapo, para protejer os ovos

Para manter os ovos úmidos, os sapos cinzentos que habitam as árvores das planícies áridas do sul da África, depositam os ovos em rios, numa bolsa de espuma.

Na estação de postura, nos meses chuvosos, a fêmea leva o macho (menor que ela) para um galho de árvore pendente sobre uma pequena lagoa ou poça d’água.

Ali o casal junta-se a diversos machos e todos começam a construir um ninho com um líquido excretado pela fêmea.

À noite, os machos batem o líquido com as patas traseiras, até transformá-lo numa espuma como se fossem claras de ovo batidas.

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A fêmea então deposita seus ovos, que são fecundados por seus parceiros.

O sol da manhã transforma o ninho num “suspiro” semi-cru, com uma dura crosta externa envolvendo um interior mole e úmido.

Os ovos desenvolvem-se ali dentro, protegidos do sol e dos pássaros, até os girinos estarem prontos para sair e pular na água.

Eles passam então a agitar as caudas para que a umídade interna atinja a crosfa externa. O ninho se demonta, e eles caem na água.

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Em algumas espécies o sapo macho carrega os ovos presos às suas costas.

Essas bolinhas brancas nas costas do sapo são os ovos.

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É difícil ver o acasalamento do sapo-parteiro, pois só acontece de noite e em lugares bem escondidos. Esse acasalamento também é muito mais rápido que o dos outros sapos. Depois de atrair a fêmea, o macho envolve-lhe o corpo com suas patas traseiras e a ajuda a eliminar os óvulos. Esses óvulos são postos em cordões envolvidos por um material gelatinoso. O macho cobre-os com esperma e encharca-os de urina, que faz inchar a proteção gelatinosa.

Em seguida, ele pendura o cordão de ovos fertilizados nas patas e o carrega durante três semanas (como na foto ao lado).

Nesse tempo, pode encontrar outras fêmeas e juntar mais ovos aos primeiros. Quando os ovos estão prestes a se abrir, o macho os larga perto da água .

Os girinos sofrem metarmofoses antes de se tornarem sapos adultos.

Durante seus passeios noturnos, o sapo-parteiro alimenta-se principalmente de insetos, lesmas e caracóis. É encontrado por toda a Europa oriental até o extremo sul de Portugal. Mais rasteja que pula. Suas patas traseiras são próprias para cavar, mas ele prefere as tocas cavadas por outros animais ou uma fenda entre as rochas.

Reprodução dos sapos

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Quando os ovos eclodem, o sapo macho carrega os girinos nas costas, até a água.

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Alguns sapos carregam os filhotes no saco vocal, para mantê-los seguros e se desenvolverem em condições de umidade.

Quando não há água, a fêmea do sapo de Darwin põe os ovos no chão das florestas de faias do sul do Chile.

O macho fica em guarda até os girinos começarem a mexer-se dentro da cobertura protetora gelatinosa, depois engole-os e carrega-os no seu saco vocal durante três semanas. Isso não impede o sapo pai de comer, mas ele muda o som do seu coaxar. O sapo cospe os sapinhos quando eles chegam a um certo tamanho.

Reprodução dos sapos

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